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Casa Saúde

Tratamento inovador de congelamento do câncer de mama obtém 100% de sucesso no Brasil

Administrador by Administrador
25 de janeiro de 2025
in Saúde
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Tratamento inovador de congelamento do câncer de mama obtém 100% de sucesso no Brasil

© Reprodução

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Procedimento inédito da Unifesp revoluciona tratamento de tumor mamário na América Latina

Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conduziram um estudo pioneiro na América Latina que demonstrou 100% de eficácia da crioablação no tratamento de pacientes com câncer de mama em estágio inicial. Essa técnica inovadora, que utiliza o congelamento de células tumorais, surge como uma alternativa promissora aos métodos tradicionais de combate à doença

O estudo é o primeiro na região a adotar a crioablação como protocolo de pesquisa para tratar tumores mamários, destacando-se pela abordagem minimamente invasiva e altamente eficaz. A técnica reforça o avanço da oncologia no Brasil e oferece novas possibilidades de tratamento para pacientes com a doença em estado inicial.

A crioablação se destaca como uma alternativa inovadora à cirurgia tradicional para remoção de tumores mamários. O procedimento é minimamente invasivo e consiste na inserção de uma agulha fina diretamente na região afetada, onde é aplicado nitrogênio líquido a cerca de -140 graus.

Essa aplicação gera uma esfera de gelo que congela e elimina completamente as células tumorais, garantindo a eficácia do tratamento com menor impacto ao organismo do paciente. Uma técnica, além de eficiente, reduz os riscos e o tempo de recuperação. O procedimento é realizado em ambiente ambulatorial, com anestesia local, e permite que as pacientes retornem para casa no mesmo dia, sem necessidade de internação ou repouso prolongado.

Nosso objetivo com a crioablação é eliminar o tumor de maneira eficaz e menos invasiva. Essa é a grande vantagem do método: você não precisa internar, não precisa tomar anestesia geral e fazer grandes cortes. Você pensa em uma paciente idosa, com muitas comorbidades, isso é uma tremenda vantagem – Afonso Nazário – professor da Unifesp e um dos coordenadores da pesquisa

Na fase inicial da pesquisa conduzida pela Unifesp, 60 pacientes com tumores de até 2,5 cm e indicação cirúrgica participante do estudo. Entre os 48 pacientes com tumores de até 2 cm, a técnica de crioablação eliminou completamente o câncer. Dos 12 casos de tumores entre 2 e 2,5 cm, 8% apresentaram pequenos focos residuais da doença após o procedimento.

Para todos os participantes, foi realizada posteriormente uma cirurgia de mama, que incluiu a remoção do quadrante afetado e dos linfonodos axilares. A retirada dos gânglios linfáticos é uma prática padrão no tratamento do câncer de mama, utilizada para verificar se as células cancerígenas migraram para o sistema linfático.

De acordo com o pesquisador Nazário, a meta final do estudo é eliminar a necessidade de cirurgias cirúrgicas nos tratamentos com crioablação. Uma técnica que elimina células tumorais por congelamento permite que o organismo reabsorva gradualmente as células eliminadas, tornando o procedimento menos invasivo.

A assistente de atendimento Cristina Spolador, 37, foi uma das participantes do estudo. Ela descobriu um nódulo na mama em julho de 2023, durante um ultrassom de rotina, e foi incluída no protocolo experimental.

“Saí do trabalho, fiz o procedimento e, no mesmo dia, já estava em casa. Não senti dor, apenas uma leve sensação de rigidez na região tratada”, conta.

Depois da crioablação, além da cirurgia para remoção da área afetada, ela também fez algumas sessões de radioterapia para reduzir o risco de recidiva (retorno do câncer) na mama ou nas áreas próximas.

“A cirurgia foi realizada seguindo o protocolo estabelecido. O exame patológico confirmou a ausência de células cancerígenas nos linfonodos, indicando que o câncer não havia se disseminado.”

A aposentada Eleni Isabel Bianchi, de 68 anos, foi uma das participantes do estudo sobre crioablação. Ela descobriu o câncer ao notar um nódulo durante o banho. “Fiz o procedimento pela manhã e à noite, já estava viajando, pois tinha uma viagem programada. Foi tudo muito tranquilo,ela relata.

Eleni falou sobre a crioablação como uma alternativa menos desgastante, tanto fisicamente quanto emocionalmente. “A sensação é como estar em um ‘mundo congelado’, mas vale muito a pena”, brinca.

Os pesquisadores já estão organizando a etapa final do estudo, que ocorrerá entre março de 2025 e 2027. Nesta fase, 700 pacientes serão incluídos e divididos em dois grupos. Um deles será tratado com a técnica de crioablação, enquanto o outro grupo seguirá o protocolo tradicional, com cirurgia para remoção dos tumores.

Essa etapa será fundamental para comparar os resultados de ambas as abordagens, permitindo avaliar a eficácia e os benefícios da crioablação em um número maior de pacientes e consolidar seu potencial como alternativa ao tratamento convencional.

Na etapa final do estudo a participação será restrita a mulheres acima de 60 anos com tumores de até 2 cm. Essa faixa foi escolhida devido aos resultados mais promissores distribuídos na fase inicial da pesquisa.

A estratégia busca consolidar a eficácia da crioablação nesse grupo específico, permitindo uma análise mais precisa dos benefícios da técnica em comparação ao tratamento convencional, como a cirurgia tradicional. “Essa escolha segue evidências de que, nesse grupo, a retirada dos linfonodos axilares não é necessária em câncer inicial. Nosso foco agora é comprovar que a crioablação é tão eficaz quanto a cirurgia em longo prazo”, afirma Nazário.

A técnica já é utilizada em países como Estados Unidos, Japão, Israel e Itália, mas ainda não está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde). Apesar de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ter aprovado o procedimento, a crioablação para câncer de mama não foi incorporada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o que impede a cobertura pelos planos de saúde.

“O alto custo das agulhas é um desafio, mas acreditamos que a popularização do método vai baratear o procedimento, tornando-o acessível a mais pacientes. Nosso objetivo é tirar de 20% a 30% das pacientes da fila do SUS”, conclui Nazário.

Vale destacar que a crioablação não substitui outros tratamento do câncer de mama, como radioterapia e quimioterapia. Isso porque o tumor mamário deve ser tratado de forma sistêmica. Uma paciente pode fazer, por exemplo, o congelamento das células cancerígenas, combinado com hormonioterapia, para bloquear a produção de hormônios que estimulam o crescimento da doença.

Tags: Câncer de MamaCrioablaçãoSaúdeUnifesp
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