Apesar das denúncias sobre contaminação e riscos à saúde, peixe segue entre os mais consumidos e valorizados no mundo
O salmão, considerado por muitos um alimento nobre e saudável, foi classificado como uma “bomba tóxica” por especialistas consultados pelo jornal espanhol AS. Segundo a publicação, o peixe pode abrigar mais de 70 parasitas em seu organismo, o que levanta preocupações sobre os riscos à saúde dos consumidores.
Mesmo diante das críticas, o salmão permanece como um dos peixes mais populares e apreciados globalmente. A explicação para a alta carga parasitária está relacionada ao seu ciclo de vida: na fase jovem, o animal vive próximo à costa, o que favorece o contato com mamíferos marinhos e aumenta a exposição a micro-organismos diversos.
Criação em cativeiro e riscos associados
Nos sistemas de aquicultura, os problemas se intensificam. Os salmões criados em tanques recebem alimentação enriquecida com aditivos químicos, pesticidas e antibióticos, utilizados para prevenir doenças. Essas substâncias, segundo especialistas, podem se acumular na pele e nos tecidos do peixe, sendo transferidas ao organismo humano por meio do consumo.
Além disso, para manter as condições sanitárias dos criadouros, são aplicados produtos classificados como tóxicos, o que eleva ainda mais o risco de contaminação. A situação tem gerado debates sobre a segurança alimentar e os impactos da produção intensiva de salmão.
Benefícios nutricionais continuam relevantes
Apesar das controvérsias, o salmão continua sendo valorizado por suas propriedades nutricionais. É uma fonte abundante de proteínas e vitaminas, além de conter minerais essenciais como ferro, iodo, fósforo, selênio, magnésio e cálcio. O peixe também possui compostos anti-inflamatórios que contribuem para a saúde cardiovascular e dermatológica.
Para quem busca alternativas mais seguras e acessíveis, vale conhecer o peixe brasileiro que conquistou o mercado internacional e bateu recorde de exportações: Tillápia é destaque nas exportações brasileiras. Outra opção é o pacu, muitas vezes ignorado, mas rico em nutrientes e com preço inferior ao salmão.
(Com Diário do Litoral)



