🌄 O sol ainda não havia vencido a linha do horizonte quando abri os olhos naquela manhã.
Havia no ar uma brisa diferente — não era só vento, era presságio.
Algo dentro de mim sussurrava:
✨ “Hoje não será apenas mais um dia.”
Era dia de aula no curso “Conscientização”, do nosso grupo espírita Deus, Cristo e Caridade.
Sempre gostei dessas manhãs de estudo. Mas naquela algo diferente pulsava no meu peito.
Como se minha alma já soubesse que precisava escutar algo especial.
🕊️ Um chamado silencioso
A aula aconteceu normalmente, cheia de reflexões e aprendizados.
Mas, ao final, senti como se mãos invisíveis me segurassem no salão.
Era como se uma voz interior dissesse:
👉 “Fique. Ainda não é hora de ir.”
Uma palestra ia começar ali mesmo. Tema: “Emancipação da Alma.”
Como trabalhador da casa, meu hábito era seguir para a sala dos passes.
Mas aquele chamado… me prendeu no lugar.
Com a liberação das dirigentes, decidi escutar meu coração. E fiquei.
Sentei-me na primeira fila.
Eu não sabia, mas minha alma estava sedenta por aquelas palavras. 🙏
🌙 Onde repousa minha alma?
O orador, nosso companheiro Henrique, começou falando sobre a relação entre corpo e espírito.
Disse que, mesmo presos ao corpo físico, nos libertamos parcialmente durante o sono. 🌌 Viajei com aquelas ideias… e então, ele fez uma pergunta que ecoou dentro de mim:
❓ “O que é ser verdadeiramente livre?”
Por alguns segundos, não havia mais ninguém ali — apenas eu e essa pergunta.
Um silêncio profundo tomou conta de mim.
Senti como se estivesse diante de um espelho.
📖 A resposta que minha alma esperava
No Livro dos Espíritos temos a pergunta 400:
📜 “O Espírito encarnado permanece voluntariamente no seu envoltório corporal?”
➡️ Resposta: “É como se perguntasses se o prisioneiro gosta de estar atrás das grades…
O espírito encarnado aspira incessantemente à libertação.”
E o orador completou com algo que me atingiu como um raio sereno:
⚡ “Fazer o que se quer é ser escravo do desejo.
A verdadeira liberdade está em escolher o que é certo, mesmo que isso contrarie nossas vontades.”
💔 Senti um nó na garganta.
Quantas vezes confundi liberdade com fazer o que queria?
Quantas vezes fui refém de vontades momentâneas, achando que era livre?
✍️ A luta invisível dentro de mim
O orador então citou Paulo, em Romanos:
📖 “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço…
Já não sou eu que faço isso, mas o pecado que habita em mim.”
Naquele instante, todas as minhas batalhas internas passaram diante dos meus olhos. 👀
Quantas vezes tentei fazer o certo, e mesmo assim escorreguei?
Quantas vezes lutei comigo mesmo… e perdi?
A palestra virou um espelho.
Mostrou-me as correntes invisíveis que eu mesmo havia criado com minhas escolhas e hábitos.
💭 E os sonhos?
Falamos dos sonhos — essas janelas abertas entre os mundos. ✨
Novamente o orador dizia que, enquanto dormimos, nossa alma pode reencontrar amigos espirituais, recordar vidas passadas, receber mensagens.
Mesmo sem lembrar dos meus próprios sonhos, saí de lá com mais perguntas do que respostas:
🌙 “Onde tenho estado, quando meu corpo repousa?”
🌙 “O que ainda me prende?”
🌙 “Estou realmente livre?”
🔔 A resposta que eu precisava
Aquela palestra não foi apenas um estudo. Foi um chamado. 🙌
Foi a resposta que minha alma vinha pedindo em silêncio há muito tempo.
Ali compreendi algo precioso:
💡 A verdadeira liberdade não é fazer o que quero…
Mas sim, escolher o que me aproxima da minha essência espiritual. ✨
No final, Herrique encerrou com uma frase de Cairbar Schutel:
🌟 “Vivi, vivo e viverei, porque sou imortal.”
Essa frase me atravessou como luz.
Sou imortal. Todos somos.
E essa jornada não termina com a morte do corpo — ela continua, e evolui. 🌱
❓ E agora?
Desde aquele dia, uma pergunta permanece comigo:
⏳ “O que estou fazendo com o tempo que me foi dado?”
⚖️ “Onde estou investindo minha energia?”
🌌 “Quando meu corpo dorme, minha alma busca a luz ou apenas vagueia sem propósito?”
As respostas não estão em livros nem nos outros. 📚
Estão dentro de mim.
Mas é preciso coragem para escutar… 💪
E silêncio para a alma responder. 🤫✨
