“Nós vamos colocar os laboratórios makers em praticamente todas as nossas escolas. O segundo movimento que nós vamos fazer é a aquisição de 1.475 lousas digitais, de 86 polegadas. Elas têm tudo que você pode pensar da área digital, inclusive inteligência artificial. O professor pode dar aula, escrever no quadro, e vai aparecendo figuras do outro lado. Ele pode falar de pirâmide, por exemplo, e todas as informações complementares vão surgir ao mesmo tempo, com fotos, vídeos e tudo mais.” Destacou o prefeito Sandro Mabel.
Instalado na Escola Municipal Itamar Martins, espaço visa fomentar o interesse dos alunos por ciência, robótica e tecnologia aplicada à educação
A Prefeitura de Goiânia entregou nesta segunda-feira (6.out.2025) mais um laboratório Maker à rede municipal de ensino. A unidade contemplada foi a Escola Municipal Itamar Martins, localizada no Setor Bela Vista. A iniciativa integra as ações comemorativas pelos 92 anos da capital goiana, que serão celebrados em 24 de outubro, e tem como propósito incentivar a cultura maker entre os estudantes, promovendo práticas pedagógicas voltadas à criatividade, ciência e robótica.
Este é o 15º laboratório Maker instalado na rede municipal. A estrutura foi projetada para atender até 30 alunos por aula, alcançando cerca de 560 estudantes com atividades que envolvem tecnologia e inovação.
Durante a cerimônia de inauguração, o prefeito Sandro Mabel destacou o compromisso da gestão com a modernização do ensino público. “Nós vamos colocar os laboratórios makers em praticamente todas as nossas escolas. O segundo movimento que nós vamos fazer é a aquisição de 1.475 lousas digitais, de 86 polegadas. Elas têm tudo que você pode pensar da área digital, inclusive inteligência artificial. O professor pode dar aula, escrever no quadro, e vai aparecendo figuras do outro lado. Ele pode falar de pirâmide, por exemplo, e todas as informações complementares vão surgir ao mesmo tempo, com fotos, vídeos e tudo mais.”
A secretária municipal de Educação, Giselle Faria, reforçou que a proposta é transformar o ensino com ações que dialoguem com a realidade dos alunos. “Queremos que nossos estudantes deixem de ser apenas usuários da tecnologia e passem a criar, programar e construir. O compromisso da gestão é garantir que o aluno da rede pública também tenha acesso a esse conhecimento e se prepare para o futuro”, afirmou.
O vereador Wellington Bessa também esteve presente e ressaltou o impacto positivo da iniciativa. “O investimento da educação é o principal investimento de uma cidade. Eu acho que a gente tem condições de atender todas as pessoas e trazer para elas todas essas oportunidades. E a educação faz isso: traz oportunidades, crescimento, evolução. E a Câmara Municipal sempre apoia as ações boas para a cidade. O nosso objetivo é continuar fazendo esse trabalho, fazendo essa interlocução com a Casa para que a gente possa cada dia mais modernizar a nossa educação e investir de maneira cada dia mais eficaz.”
O professor Paulo Lobo, responsável pela disciplina de cultura Maker, explicou que o novo ambiente estimula os alunos a desenvolverem projetos com potencial de impacto na comunidade. “Eles ficam encantados. E é bom pois a gente estimula, foge um pouco da sala de aula, mas trabalhando os nossos conteúdos dados lá dentro. Eu vejo que a cultura Maker está crescendo, vem sendo amadurecida, tem algumas exigências que vamos adequando para dar melhor encaminhamento à disciplina.”
Entre os exemplos apresentados, um carrinho construído com escova de lavar roupa, pilha e motor foi utilizado para demonstrar como objetos descartados podem ser reaproveitados em atividades educativas que explicam conceitos de energia e movimento de forma lúdica.
Os estudantes também celebraram a novidade. “Muito bom. A gente agradece o prefeito porque vamos conseguir fazer projetos com o nosso professor, que é muito bom”, disse Pedro Sales. Já Ana Rafaela Gomes destacou o aprendizado diferenciado: “Eu acho interessante porque a gente aprende coisas novas, como criação de jogos, entre outras coisas. A gente também treina para projetos futuros e é uma experiência boa para se diferenciar das aulas comuns.”
