“Uma cidade justa é aquela que não vira as costas para quem mais precisa. O abrigo emergencial é mais uma ação concreta da nossa gestão para garantir dignidade, proteção e acolhimento àqueles que enfrentam o frio e a invisibilidade nas ruas,” declarou o prefeito Sandro Mabel.
Com a intensificação do frio, capital amplia rede de acolhimento social e passa a contar com três unidades que recebem homens, mulheres e famílias em situação de vulnerabilidade
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh), ampliou nesta semana a estrutura de acolhimento para pessoas em situação de vulnerabilidade com a abertura de um abrigo emergencial no Setor Aeroporto. O espaço, localizado na Rua 25-A, oferece banho, alimentação, espaço para pernoite com colchões limpos, travesseiros, cobertores e banheiros adequados.
Na primeira noite de funcionamento, nesta segunda-feira (19), a unidade acolheu 11 pessoas. Entre os primeiros atendidos, João Paulo, de 47 anos, relatou o alívio ao encontrar abrigo seguro: “Eu dormi em paz, com um cobertor, sem medo. Lá fora é difícil demais, a gente não sabe se vai passar frio ou fome. Aqui fui tratado com respeito. Isso muda tudo”, afirmou.
Outro acolhido, Cleiton de Silva, de 39 anos, está nas ruas de Goiânia há cerca de três meses. Ele também ressaltou a importância do acolhimento: “É difícil encontrar um lugar seguro para dormir. Aqui eu tive paz, me deram cobertor, comida quente… até conversa boa eu tive. A gente só quer ser visto e cuidado.”
O prefeito Sandro Mabel destacou que a iniciativa demonstra o compromisso da administração municipal com a proteção social. “Uma cidade justa é aquela que não vira as costas para quem mais precisa. O abrigo emergencial é mais uma ação concreta da nossa gestão para garantir dignidade, proteção e acolhimento àqueles que enfrentam o frio e a invisibilidade nas ruas,” declarou.
A secretária Erizania Freitas acompanhou pessoalmente a inauguração e reforçou a relevância do atendimento neste período. “Não queremos que ninguém durma nas ruas nesse frio. Cada pessoa acolhida aqui representa uma vida que merece respeito, cuidado e dignidade. O abrigo emergencial é uma resposta rápida da gestão, mas com escuta, sensibilidade e olhar social. Estamos aqui para garantir que essas pessoas tenham mais do que um teto: tenham um recomeço.”
Estrutura completa de acolhimento
A unidade foi estruturada para funcionar 24 horas por dia, especialmente durante as noites mais frias, garantindo um espaço seguro e digno. O serviço inclui jantar, café da manhã, kits de higiene pessoal, agasalhos, cobertores, além de atendimento com assistentes sociais e encaminhamento para políticas públicas.
Além do novo abrigo emergencial, Goiânia mantém duas Casas de Acolhida Cidadã e conta com equipes de busca ativa que percorrem pontos estratégicos, oferecendo refeições, cobertores e orientando pessoas em situação de rua sobre os serviços disponíveis.
Locais disponíveis para acolhimento em Goiânia:
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Casa de Acolhida Cidadã I – Avenida 24 de Outubro, nº 253, Setor dos Funcionários. Contato: (62) 99207-7758. Atendimento voltado a mulheres e famílias.
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Casa de Acolhida Cidadã II – Rua 220, nº 887, Setor Leste Universitário. Contato: (62) 99207-8306. Recebe exclusivamente homens.
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Abrigo emergencial – Rua 25-A, Setor Aeroporto (antiga sede da Semas, atrás da Central de Óbitos). Contato: (62) 99210-5843. Aberto para homens, mulheres e crianças.
Como colaborar ou acionar as equipes de acolhimento
A população pode colaborar indicando locais onde haja pessoas em situação de rua, solicitando acolhimento ou realizando doações de agasalhos e itens de higiene pessoal. As comunicações podem ser feitas diretamente pelos telefones das unidades.
A iniciativa integra o conjunto de políticas públicas de assistência social da capital e reforça o compromisso com o acolhimento humanizado, especialmente nos períodos de baixas temperaturas. Para saber mais sobre políticas públicas de assistência social, acesse conteúdos relacionados como população em situação de rua e acolhimento emergencial.
