Leandro Vilela se reúne com gestores das 42 unidades básicas para discutir melhorias na Atenção Primária e os impactos do novo modelo federal de financiamento
“Temos colocado as contas em dia e avançado bastante, enfrentando problemas herdados e desafios crescentes da saúde pública, que é prioridade da nossa gestão. Mas ainda há muito a fazer. Trabalhamos para oferecer alto nível técnico e acolhimento humanizado, sempre buscando melhorar a vida de cada pessoa”, afirmou o prefeito Leandro Vilela.
Em reunião técnica realizada nesta quarta-feira (15), o prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), reforçou o compromisso da gestão municipal com a qualificação dos serviços prestados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). O encontro, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no Espaço Multiuso da Cidade Administrativa, reuniu os responsáveis pelas 42 UBSs da cidade para debater os desafios da rede e os efeitos da nova política federal de cofinanciamento da Atenção Primária à Saúde (APS).
Acompanhado pelo vice-prefeito João Campos e pelo secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, Vilela destacou a necessidade de tornar os atendimentos mais acolhedores e eficazes, com foco na resolutividade e na segurança dos pacientes. “Temos colocado as contas em dia e avançado bastante, enfrentando problemas herdados e desafios crescentes da saúde pública, que é prioridade da nossa gestão. Mas ainda há muito a fazer. Trabalhamos para oferecer alto nível técnico e acolhimento humanizado, sempre buscando melhorar a vida de cada pessoa”, afirmou o prefeito.
João Campos, por sua vez, ressaltou a importância do engajamento dos gestores e da comunicação direta com as equipes. “Estamos todos aqui, face a face, em mais uma excelente oportunidade de debater dificuldades, reconhecer vitórias e buscar soluções de forma franca e efetiva”, disse.

O secretário Alessandro Magalhães enfatizou a necessidade de atenção integral ao funcionamento das unidades, desde a recepção até os atendimentos médicos, encaminhamentos, checagens e gestão de pessoal. Ele também apontou como essenciais a conservação dos espaços físicos, o desempenho das equipes, a organização dos fluxos internos e o domínio técnico das diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Durante o encontro, o superintendente de Atenção à Saúde, Gustavo Assunção, apresentou o novo modelo de financiamento da APS, denominado Brasil 360. A iniciativa, que substitui gradualmente o programa Previne Brasil, foi regulamentada pela Portaria GM/MS nº 3.493/2024 e tem como objetivo promover maior equidade na distribuição de recursos, priorizando municípios com maior vulnerabilidade social e dificuldades estruturais.
O Brasil 360 está estruturado em três eixos de repasse: capitação ponderada, que leva em conta o número de usuários cadastrados e o perfil socioeconômico; pagamento por desempenho, baseado em indicadores de saúde; e incentivos para ações estratégicas, como Saúde Bucal e equipes multiprofissionais. Segundo o Ministério da Saúde, o novo modelo prevê um acréscimo de aproximadamente 28% nos repasses para a Atenção Primária em 2025, totalizando R$ 35 bilhões em investimentos.
Além das questões financeiras, foram discutidos temas como a atualização dos cadastros de usuários, a adaptação das equipes aos novos critérios de desempenho, a ampliação dos investimentos, o crescimento da demanda por atendimentos, as internações evitáveis por doenças crônicas descompensadas e a fila por consultas especializadas — desafios que impactam diretamente o acesso e a continuidade do cuidado.
