De acordo com levantamento da ANP, valor do etanol caiu em 11 estados e no Distrito Federal, subiu em outros 11 e permaneceu estável em quatro unidades da federação
O preço médio do etanol hidratado apresentou variação na semana de 13 a 19 de abril, conforme dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No período, o valor do litro subiu 1,17%, alcançando R$ 4,32 nos postos pesquisados em todo o país. O levantamento revela que os preços do combustível caíram em 11 estados e no Distrito Federal, subiram em 11 estados e mantiveram-se estáveis em quatro.
Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor de etanol, além de possuir a maior rede de postos pesquisados, o preço médio ficou estável, mantendo-se em R$ 4,12 por litro.
O destaque de maior queda percentual na semana foi registrado em Mato Grosso, onde o valor do etanol recuou 3,37%, atingindo R$ 4,01 por litro. Por outro lado, Goiás apresentou a maior elevação, com alta de 11,27%, levando o preço para R$ 4,54 por litro.
Em termos absolutos, o menor preço encontrado em postos foi de R$ 3,39 por litro, em São Paulo. O maior preço individual foi identificado em Pernambuco, a R$ 6,49 por litro. No recorte por estado, Mato Grosso registrou o menor preço médio, R$ 4,01, enquanto o Acre teve o maior preço médio estadual, de R$ 5,85 por litro.
Competitividade frente à gasolina
Na comparação com a gasolina, o etanol mostrou-se mais vantajoso em cinco estados durante o período analisado. Segundo a ANP, a paridade média entre os dois combustíveis ficou em 68,25% no país, percentual que torna o etanol competitivo frente ao derivado de petróleo, considerando o limite técnico de 70% comumente adotado para essa comparação.
Especialistas do setor, no entanto, apontam que, dependendo do modelo e eficiência do veículo, o etanol pode ser vantajoso mesmo em condições de paridade superiores a 70%.
Os estados onde o etanol foi mais competitivo em relação à gasolina foram:
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Mato Grosso: 64,78%;
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Mato Grosso do Sul: 66,39%;
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Minas Gerais: 69,65%;
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Paraná: 68,23%;
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São Paulo: 66,88%.