Animal resgatado em estado grave não resiste aos ferimentos; crime é inafiançável e pode levar a até cinco anos de prisão
“Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance aqui pela Semma, junto aos médicos veterinários para salvar a vida dela, mas ela não resistiu; seguiremos tomando todas as medidas para que o acusado seja responsabilizado criminalmente”, declarou a secretária Pollyana Borges, titular da Semma.
A cachorra da raça pitbull, resgatada em estado crítico no último dia 28 de agosto no setor Andrade Reis, em Aparecida de Goiânia, morreu nesta segunda-feira (8), apesar dos esforços da equipe veterinária do Programa de Atenção e Tratamento Animal (Pata). O caso mobilizou agentes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar, após denúncia de abandono e maus-tratos.
Segundo a secretária Pollyana Borges, titular da Semma, a morte do animal causou profunda consternação entre os profissionais envolvidos no resgate. “Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance aqui pela Semma, junto aos médicos veterinários para salvar a vida dela, mas ela não resistiu; seguiremos tomando todas as medidas para que o acusado seja responsabilizado criminalmente”, declarou.
Investigação e prisão
O tutor da pitbull foi localizado e preso em outro endereço, sendo conduzido à Central de Flagrantes de Aparecida. A investigação apontou que o animal vivia em condições de abandono, com sinais evidentes de desnutrição e negligência. A Lei Federal nº 9.605/1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, tipifica o abandono de cães e gatos como maus-tratos, com pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa. O crime é considerado inafiançável.
Canal de denúncias
A Semma mantém um canal direto para denúncias de maus-tratos a animais. Os moradores de Aparecida podem acionar o serviço pelo WhatsApp (62) 98459-1661. A secretaria reforça que a participação da população é essencial para combater crimes contra a fauna urbana e garantir a responsabilização dos infratores.
