Um estudo realizado nos Estados Unidos identificou as dores mais intensas já relatadas por pacientes.
Publicado pela American Headache Society (Sociedade Americana de Cefaleia), o levantamento revelou que a cefaleia em salvas, um tipo raro e extremamente severo de dor de cabeça, ocupa o primeiro lugar da lista, seguida pela dor do parto.
A cefaleia em salvas é uma condição neurológica que provoca crises de dor intensa, geralmente concentrada nas têmporas ou ao redor dos olhos. Esses episódios podem durar entre 15 minutos e três horas, sendo resistentes a analgésicos convencionais. Os participantes da pesquisa atribuíram à dor uma intensidade média de 9,7 em uma escala de 0 a 10.
A segunda colocada no ranking foi a dor do parto, que recebeu nota média de 7,2. Na sequência, aparecem a pancreatite (7,0), cálculo renal (6,9) e fraturas ósseas. O levantamento também inclui ferimentos por arma de fogo entre as experiências dolorosas. No final da lista, figurando na 17ª posição, está a artrite, com pontuação média de 4,0.
O estudo contou com a participação de 1.604 voluntários que convivem com cefaleia em salvas. Por meio de questionários on-line, eles avaliaram a intensidade dessa condição e, posteriormente, classificaram outras dores que já haviam experimentado, atribuindo notas em uma escala de 0 a 10.