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Casa Artigos

O Lugar onde eu não moro mais

Jeverson by Jeverson
12 de agosto de 2025
in Artigos
0
O Lugar onde eu não moro mais

Ilustração

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Por Wilton Emiliano Pinto *

Com o passar dos anos, descobri algo curioso: há um tempo e um lugar aos quais volto com frequência — não com os pés, mas com o coração. ❤️

São lugares que já não habito fisicamente, mas que continuam vivos dentro de mim.
🌅 São recantos da memória onde repousam lembranças doces, dores antigas, risos que ainda ecoam no silêncio…

Rostos que já se foram, mas que, de algum jeito, ainda vivem comigo.

Esse lugar tem nome.
Chama-se passado.

Muitos dizem que não se deve viver nele.
Que o ideal é seguir adiante, virar a página, esquecer o que doeu.
Mas como não visitar o passado…
…quando se viveu tanto?

Como não olhar para trás, quando cada pedra, cada curva e cada parada têm uma história para contar?

Sim, algumas lembranças ainda machucam.
🩹 Existem feridas que demoram a fechar.
Palavras que não foram ditas.
Despedidas que não foram compreendidas.
Silêncios que doeram mais do que qualquer grito.

Mas o passado não é só dor.
Ele também guarda os grandes afetos da vida:

🍲 O cheiro da comida feita com amor.
🌧️ O som da chuva no telhado da infância.
🌊 A primeira vez que vi o mar.
👩‍👧 O rosto da minha mãe.
Os abraços dos irmãos. Os amigos de outras eras…

Tantos que já partiram…
Mas que seguem vivos em mim.

Por isso, não quero apagar o que passou.
Eu sei que não moro mais lá…
Mas de vez em quando, abro a janela da memória e deixo aquele tempo me visitar.

📸 Rever um sorriso antigo numa fotografia.
🎶 Lembrar da música que embalava os bailes da juventude.
❤️ Sentir de novo o friozinho na barriga do primeiro amor — …ainda que a pele esteja enrugada e o coração mais calmo.

Não me envergonho das lágrimas que derramei.
Nem dos tropeços que enfrentei.
Cada passo que dei — certo ou errado — ajudou a me formar.

Com o tempo, entendi que até as dores foram mestres silenciosos.
Me ensinaram a escutar, a esperar, a respeitar o tempo dos outros…
E o meu próprio tempo também.

Hoje, aos 80 anos, sei:
🌟 O passado faz parte de mim.
E por mais que o presente peça espaço — e ele merece! — não preciso trancar a porta da memória para viver o agora.

Posso caminhar de mãos dadas com minhas lembranças, desde que elas não me impeçam de enxergar o que vem pela frente.

Porque ainda há vida.
🌞 Ainda há dias de céu aberto.
🙂 Ainda há sorrisos — mesmo que mais serenos.
🤗 Ainda há abraços — mesmo que mais lentos.
E há também a chance de repartir tudo o que aprendi.

Já não sou aquele jovem que sonhava com o mundo…
Mas dentro de mim, ainda pulsa aquele mesmo desejo de viver —
Agora com mais calma, mais aceitação, mais verdade.

Se há algo que o tempo me ensinou, é que a vida é feita de ciclos.

🌱 O tempo da semente.
🍃 O tempo do broto.
🌾 O tempo da colheita.
🌳 E o tempo de sentar à sombra da árvore… e contar histórias.

E é aqui que estou.

📖 Na sombra da minha árvore.
Contando histórias.
Olhando para trás com gratidão.
Vivendo o presente com humildade.
E, por que não…
Ainda sonhando com o que vem pela frente. ✨

Porque é no hoje que a vida acontece.
E é só aqui, neste instante calmo e cheio de significado,
que posso realmente recomeçar —
em paz comigo
e com o tempo que passou. 🕊️

*Contador e servidor público aposentado, Wilton Emiliano Pinto dedica-se hoje à escrita de crônicas que celebram o cotidiano.
Tags: ArtigosO Lugar onde não moro maisWilton Emiliano Pinto
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