Referência do pagode dos anos 1990, músico enfrentava complicações de um melanoma
Douglas Souza Arruda, popularmente conhecido como Dodô, morreu na última terça-feira (22), aos 52 anos, em decorrência de um câncer de pele. Baterista da banda Karametade, que marcou época no cenário do pagode nacional, Dodô enfrentava um melanoma, tipo agressivo da doença.
A notícia foi confirmada por Vavá, também integrante do grupo, que prestou homenagem ao colega: “É com muita tristeza que anuncio a partida do nosso amigo Dodô, baterista e integrante do Grupo Karametade. A luta foi grande contra um melanoma.” Ele completou: “Saiba que sua história nunca será apagada, meu irmão. Um cara alegre, de sorriso fácil, simpático e uma pessoa incrível, que agora mora lá no céu. Até um dia, meu irmão, seu legado nunca se apagará. Meus sentimentos a todos os familiares e amigos.”
Alerta sobre o câncer de pele no Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de pele é o tipo mais comum no país. Sua incidência está diretamente relacionada à exposição prolongada aos raios solares, sendo mais frequente nas regiões do corpo constantemente expostas ao sol — como rosto, pescoço e orelhas.
Entre os sintomas, destacam-se:
- Manchas que coçam, descamam ou apresentam sangramentos
- Pintas que sofrem alterações de cor, forma ou tamanho
- Feridas que não cicatrizam após quatro semanas
Fatores de risco e perfil dos mais afetados
Embora qualquer pessoa possa desenvolver a enfermidade, ela é mais recorrente entre indivíduos de pele clara com mais de 40 anos. Casos em crianças e pessoas negras são menos comuns. Segundo o Ministério da Saúde, os fatores de risco incluem:
- Peles e olhos claros ou alta sensibilidade aos raios solares
- Histórico familiar de câncer de pele
- Presença de doenças cutâneas
- Trabalho ao ar livre sob forte exposição solar
- Uso recorrente de câmeras de bronzeamento artificial
Diagnóstico e opções de tratamento
O diagnóstico é feito por dermatologistas por meio de avaliação clínica e, quando necessário, realização de biópsia para confirmar a presença da doença. O procedimento mais indicado é a cirurgia oncológica para remoção da área comprometida. Em casos avançados, pode haver necessidade de radioterapia e quimioterapia.
Cuidados preventivos e proteção solar
Evitar o sol entre 10h e 16h, utilizar protetores solares com FPS igual ou superior a 15 e adotar barreiras físicas — como chapéus, roupas adequadas, óculos com proteção UV e o uso de sombrinhas — estão entre as recomendações do Ministério da Saúde para reduzir a exposição aos raios ultravioleta.