USS Gerald R. Ford participa de operação contra o narcotráfico no Caribe ao lado de destróieres norte-americanos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou o USS Gerald R. Ford, considerado o maior e mais avançado porta-aviões do mundo, para uma operação militar no Caribe com o objetivo de combater o narcotráfico e o narcoterrorismo na América Latina.
A embarcação chegou à região nesta terça-feira (11/11), acompanhada por três destróieres — USS Mahan, USS Bainbridge e USS Winston Churchill —, segundo informou a Marinha dos Estados Unidos.
Operação no Caribe integra estratégia de combate a cartéis
Em nota oficial, a Marinha norte-americana afirmou que a missão foi determinada pelo Secretário de Guerra, Pete Hegseth, em cumprimento à “diretiva do Presidente para desmantelar Organizações Criminosas Transnacionais e combater o narcoterrorismo em defesa da Pátria”.
O USS Gerald R. Ford, principal ativo da frota naval dos Estados Unidos, é capaz de abrigar até 90 caças e helicópteros, além de possuir uma pista de pouso três vezes maior que o gramado do Maracanã, o que permite decolagens e pousos simultâneos.
Trump endurece ações contra o narcotráfico
A operação faz parte da estratégia do governo Trump de restringir a atuação de cartéis de drogas sul-americanos, classificados pelo presidente como organizações terroristas. Desde o início de seu mandato, ele vem intensificando operações militares no mar do Caribe e no Oceano Pacífico, com o objetivo de interceptar rotas de tráfico e reforçar o controle das fronteiras marítimas dos EUA.
Ausência na COP30 e críticas internas
Enquanto reforça a agenda militar, Trump optou por não participar da COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. A decisão gerou críticas dentro do país. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, presente no evento, classificou a ausência do presidente como um ato de “estupidez”.



