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Casa Política

Lula inicia ofensiva contra o Centrão após derrota na Câmara

Jeverson by Jeverson
13 de outubro de 2025
in Política
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Lula inicia ofensiva contra o Centrão após derrota na Câmara

© Ricardo Stuckert - PR

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Palácio do Planalto demite aliados de PP, PSD, União Brasil e MDB em reação à derrubada de medida provisória sobre IOF

Governo inicia retaliações após derrota no Congresso

Depois de ver a Câmara dos Deputados rejeitar a medida provisória (MP) que substituía o aumento do IOF, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou uma série de exonerações que atingem diretamente indicações políticas do Centrão em cargos de segundo escalão.
As demissões, autorizadas por Lula, afetam aliados de siglas como PP, PSD, União Brasil e MDB, e são interpretadas como uma resposta ao rompimento de um acordo que previa o apoio à proposta do governo.

Entre os atingidos estão nomes ligados ao presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e ao líder do PSD, Gilberto Kassab. Apesar do movimento, o Palácio do Planalto não deve mexer, por enquanto, na presidência da Caixa Econômica Federal — cargo ocupado por Carlos Vieira, indicado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), que se ausentou na votação da MP.

Exonerações atingem estatais e órgãos estratégicos

As demissões já alcançaram cargos em órgãos federais estratégicos, como a Caixa Econômica Federal, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e superintendências regionais do Ministério da Agricultura.

No Maranhão, foi exonerada Lena Carolina Brandão, irmã do líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas Fernandes. Ela ocupava a superintendência do Iphan. Na Bahia, Harley Xavier Nascimento, ligado ao deputado Arthur Maia (União-BA), foi afastado da Codevasf em Bom Jesus da Lapa após nove anos no cargo.

Pedro Lucas e Arthur Maia minimizaram as demissões, alegando que o afastamento já estava previsto, uma vez que o União Brasil deixou a base governista. O ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), também comentou o episódio e afirmou que “não dá pra ser casado e ter vida de solteiro”, em referência à tentativa de manter cargos mesmo fora da aliança com o governo.

PP, PL e MDB também entram na mira do Planalto

As demissões atingiram ainda nomes ligados a Ciro Nogueira (PP-PI) e ao PL. José Trabulo Júnior, consultor do presidente da Caixa, e Paulo Rodrigo de Lemos Lopes, vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital da instituição, foram exonerados.

Pelo MDB, o superintendente do Dnit em Roraima, Igo Gomes Brasil, indicado pela deputada Helena Lima (MDB-RR), também perdeu o cargo. Apesar de a sigla ter orientado sua bancada a favor do governo, a parlamentar votou contra a MP, o que teria motivado a retaliação.

PSD é alvo de cortes no Ministério da Agricultura

O Ministério da Agricultura também registrou mudanças. Quatro superintendentes regionais — Everton Augusto Ferreira (MG), Wellington Reis Sousa (MA), Juliana Bianchini (PR) e Jesus Nazareno de Sena (PA) — foram demitidos. Segundo integrantes do governo, as indicações foram feitas por deputados do PSD, partido comandado por Gilberto Kassab.

O Planalto avalia que Kassab articulou resistência à MP, orientando a bancada a votar contra o aumento de impostos. A legenda, contudo, se dividiu: foram 20 votos favoráveis e 18 contrários. Deputados do partido consideram as demissões “injustas”, já que o PSD costuma apoiar a maioria das propostas do governo.

Nos bastidores, parlamentares afirmam que, se quisessem barrar a medida, poderiam ter trocado o representante do PSD na comissão mista — o deputado Átila Lins (PSD-MA) —, que acabou sendo o voto decisivo para aprovar o texto naquele colegiado.

Planalto traça linha de corte e mira 2026

No entendimento de auxiliares do presidente Lula, a votação da MP funcionou como uma “linha de corte” para identificar quais legendas realmente estão comprometidas com o governo. O levantamento interno apontou 251 votos contrários à proposta, número considerado preocupante pelo Planalto.

Embora a MP tenha perdido validade antes de ser analisada em plenário, o governo trabalha com o mapa dos votos para definir o futuro da articulação política e a distribuição de cargos. Segundo interlocutores, os parlamentares que se abstiveram — entre eles Arthur Lira — não serão punidos neste primeiro momento.

Apesar das exonerações, o Planalto mantém o discurso de que a “porta segue aberta” para quem decidir retomar o apoio ao governo, especialmente com as eleições de 2026 já no horizonte político.

Tags: LulaMDBPolíticaPPPSDUnião Brasil
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