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Casa Política

Lula aposta em Alcolumbre para neutralizar oposição e garantir base no Senado

Administrador by Administrador
10 de maio de 2025
in Política
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Lula aposta em Alcolumbre para neutralizar oposição e garantir base no Senado

Presença de Alcolumbre em viagens com Lula, reflete o fortalecimento de sua atuação nos bastidores e no comando de indicações políticas — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

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Durante a transição de governo em 2022, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) antecipou a aliados próximos que sua relevância no novo governo seria crescente. Segundo relatos de participantes de reuniões naquele período, Alcolumbre confidenciou ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva que, no novo cenário político, o Planalto dependeria mais dele do que o contrário. Quase dois anos e meio depois, essa projeção se confirmou.

Em meio à pressão da oposição para instalar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre fraudes no INSS e aprovar uma proposta de anistia a participantes dos atos golpistas de 8 de janeiro, Alcolumbre ampliou sua influência sobre áreas estratégicas da administração federal. A parceria entre Lula e o presidente do Senado, segundo interlocutores dos dois, tem sido pautada por uma lógica de ganhos mútuos: enquanto o Executivo assegura sustentação no Congresso, o senador consolida capital político com nomeações, presença em viagens oficiais e poder de veto sobre decisões-chave.

Senador atua para barrar CPI e moldar anistia a golpistas

Na última semana, antes de acompanhar Lula em visita à Rússia, Alcolumbre sinalizou à oposição que a instalação da CPMI sobre o INSS não avançaria neste momento. O aviso fez com que o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, adiasse a entrega do requerimento, apesar de já ter obtido as assinaturas necessárias.

Além disso, Alcolumbre vem articulando uma solução intermediária para o projeto de anistia aos envolvidos nos ataques antidemocráticos de janeiro de 2023. A proposta inicial, que poderia favorecer Bolsonaro, vinha gerando desconforto no Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF). O senador então se aproximou da Corte para elaborar um texto que prevê apenas a redução das penas para executores dos atos, excluindo mentores e financiadores. A nova versão deve ser apresentada por ele nas próximas semanas.

Cargos estratégicos sob influência de Alcolumbre

O fortalecimento político do senador se reflete na ocupação de espaços no governo. Após a saída de Juscelino Filho do Ministério das Comunicações, Lula delegou a Alcolumbre a escolha do sucessor. Mesmo com a recusa inicial do deputado Pedro Lucas Fernandes (União-MA), o presidente do Senado manteve o controle da indicação e emplacou Frederico de Siqueira, ex-presidente da Telebras, no cargo.

A influência também se estende a estatais como Banco do Brasil, Correios e à própria Telebras, que ficou vaga após Siqueira assumir o ministério. Segundo aliados, essas nomeações compõem a “fatura política” cobrada por Alcolumbre ao Planalto.

Em paralelo, familiares do senador ocupam postos em órgãos como o Sebrae, a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Pressão por vetos e troca de ministros

Em outra frente, Alcolumbre barrou a nomeação do delegado Ricardo Saadi, indicado pela cúpula da Polícia Federal, para o comando do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O senador se opõe à presença de um policial federal em um órgão de inteligência financeira e levou a insatisfação diretamente a Lula, em conversa ocorrida antes da viagem à Rússia.

O presidente do Senado também sustou sabatinas de nomes indicados pelo governo para agências reguladoras, condicionando sua liberação à troca de aliados do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), com quem tem relação desgastada. A permanência de Silveira à frente da pasta é vista por Alcolumbre como um entrave político, e o senador tem pressionado Lula por sua substituição — tentativa ainda sem êxito.

Pauta ambiental e infraestrutura sob radar do Senado

Alcolumbre é também uma das vozes que cobram do Executivo a autorização para exploração de petróleo na Margem Equatorial. Lula já demonstrou alinhamento com essa pauta, criticando o que chamou de demora do Ibama para liberar a licença, mesmo sob resistência da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Outro tema acompanhado de perto por Alcolumbre é a pavimentação da BR-156, obra iniciada na década de 1930 no Amapá, seu reduto eleitoral. Uma nova etapa da rodovia deve ser anunciada nas próximas semanas.

“Não houve demanda dele que tenha sido demais até agora. É uma relação de mão dupla. Lula está impressionado com o poder de articulação dele”, afirmou o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).

Relação próxima e informal com Lula

Durante a viagem da comitiva presidencial ao Japão, no fim de março, Alcolumbre protagonizou um episódio simbólico da sua proximidade com Lula. Ao ouvir o presidente reclamar da ausência de música no avião, o senador comprou uma caixa de som no Japão e, na volta, reproduziu músicas de arrocha pelo corredor da aeronave, com Lula à frente e ele garantindo o sinal do Bluetooth atrás. Segundo auxiliares do Planalto, a informalidade e o bom humor do senador cativaram o presidente, em contraste com o estilo reservado de seu antecessor, Rodrigo Pacheco.

Influência política garantiu reeleição no Senado

A articulação com o Executivo também foi determinante para a recondução de Alcolumbre à presidência do Senado. Um dos adversários internos, o senador Otto Alencar (PSD-BA), retirou sua candidatura após ter indicação aprovada para a diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP) com apoio de Alcolumbre.

“Davi foi eleito com apoio do governo. Ele assume compromissos e cumpre, e por isso exige o mesmo”, declarou Otto, ao comentar a atuação do colega.

De coadjuvante a protagonista

Ex-vereador de Macapá, Alcolumbre iniciou sua trajetória em Brasília como deputado federal durante o primeiro mandato de Lula, em 2003. Por anos, integrou o chamado baixo clero — parlamentares com pouca projeção nacional. Sua chegada ao Senado em 2014 coincidiu com uma onda de rejeição à “velha política” no Amapá, derrotando um candidato ligado ao ex-presidente José Sarney.

Aliados atribuem sua ascensão ao pragmatismo e à capacidade de articulação, inclusive com adversários. Exemplo disso foi o apoio a Renan Calheiros (MDB-AL), mesmo após ambos terem se enfrentado pela presidência do Senado em 2019. Na ocasião, Alcolumbre pressionou o então governo Bolsonaro a liberar recursos para Alagoas, reduto do clã Calheiros, fortalecendo uma aliança improvável que se mostrou útil em sua reeleição este ano.

Pressões da oposição aumentam

Apesar do prestígio crescente, Alcolumbre enfrenta cobranças da oposição. O líder da bancada bolsonarista no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que o presidente do Congresso precisa “separar as relações”.

“Desde que se elegeu, Davi é próximo do governo. Só exigimos que ele saiba separar essa relação. Ele é presidente do Congresso”, disse Marinho.

Tags: Base de GovernoDAVI ALCOLUMBRELulaPolíticaSenado da República
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