A prática de lavar o frango cru antes do preparo é desencorajada por especialistas em segurança alimentar devido ao risco de disseminação de bactérias.
De acordo com a nutricionista Adriana Loyola, essa ação pode espalhar micro-organismos nocivos pela cozinha, contaminando superfícies, utensílios e outros alimentos.
“A recomendação de não lavar o frango, fornecida por órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde, é baseada em estudos que mostram que isso pode espalhar bactérias nocivas, como Salmonella e Campylobacter, presentes na carne crua”, afirmou Loyola em entrevista ao jornal Metrópoles.
A especialista explica que os respingos de água podem projetar bactérias para bancadas, pias e demais utensílios, aumentando o risco de contaminação cruzada. Além disso, mesmo a lavagem com água potável não é suficiente para eliminar esses micro-organismos, uma vez que eles podem estar distribuídos por diferentes partes do frango, inclusive em cavidades internas.
A forma mais eficaz de garantir a segurança no consumo da carne de frango é submetê-la a temperaturas elevadas durante o cozimento. O calor intenso destrói as bactérias, reduzindo os riscos à saúde.

