A influenciadora Victoria Rose, conhecida nas redes sociais como Whoa Vicky, admitiu ter forjado uma história de sequestro durante uma viagem à Nigéria, gerando grande repercussão online.
Em publicações no Twitter, que foram apagadas posteriormente, a influenciadora afirmou ter sido sequestrada, alegando que seus supostos captores exigiam US$ 1 milhão por sua libertação. No entanto, em uma transmissão ao vivo no Instagram, realizada no último domingo (29), Vicky revelou que tudo não passava de uma brincadeira.
“Nós meio que nos empolgamos com a piada, sabe? Gostamos de nos divertir e brincar”, disse Vicky durante a live. Identificada como uma mulher cristã, ela justificou suas ações mencionando que, por não consumir álcool ou frequentar festas, busca outras formas de diversão. Apesar disso, após uma onda de críticas de seus seguidores, a influenciadora pediu desculpas. “Assumo a responsabilidade e peço desculpas a quem eu possa ter prejudicado no processo. Mas é tudo por amor”, declarou.
Repercussão negativa
A revelação de Vicky gerou reações adversas nas redes sociais. Seguidores classificaram o ato como irresponsável e de mau gosto, com comentários como “Mentir sobre sequestro é um trabalho sujo” e “Vou deixar de seguir”. Além disso, autoridades nigerianas manifestaram descontentamento com a situação. Segundo fontes policiais, há a possibilidade de a polícia local entrar em contato com a embaixada dos Estados Unidos para tratar do incidente. “Levamos a segurança de estrangeiros muito a sério em nosso país”, afirmou uma fonte ligada à polícia.
Casos análogos e debate
O episódio relembra outros casos de falsas alegações de sequestro. Em 2023, Carlee Russell, uma estudante de enfermagem, simulou ter sido sequestrada nos Estados Unidos, o que desencadeou uma grande busca nacional. Posteriormente, ela foi condenada por falsa denúncia e sentenciada a um ano de liberdade condicional.
A história de Vicky reacende discussões sobre os impactos negativos de invenções desse tipo, além das potenciais consequências legais que podem recair sobre os responsáveis.
Da Redação/Clicknews/Notícias ao Minuto