Café da manhã
O custo do tradicional café da manhã dos brasileiros continua em ascensão. De acordo com levantamento do R7, que analisou dez produtos comuns na refeição matinal, todos tiveram aumento nos últimos 12 meses.
O maior impacto foi sentido no preço do café moído, que subiu 66,18%, um crescimento mais de 13 vezes superior à inflação oficial do país, que ficou em 5,06% no período. Os dados foram divulgados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro, publicado na última quarta-feira (12).
O grupo alimentação e bebidas apresentou alta de 7% no período, sendo que a alimentação no domícilio subiu 7,1%, enquanto comer fora de casa ficou 6,72% mais caro.
Café segue em alta
Para tentar conter o aumento no preço do café, o governo federal zerou o imposto de importação do produto. No entanto, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) alerta que a tendência ainda é de novas altas devido a fatores climáticos, como geadas e os fenômenos El Niño e La Niña, que impactaram a produção. A expectativa de estabilidade nos preços só é prevista após a colheita de 2026.
Frutas também pesam no bolso
Após o café, a laranja-pera registrou a maior alta entre os produtos analisados, subindo 21,72% no período. Quem gosta de suco natural para começar o dia também sentiu o impacto no preço de outras frutas, como o mamão (14,01%) e o melão (2,53%). Em contrapartida, a banana prata apresentou queda de 10,49%.
Pão com manteiga: o favorito também encareceu
O clássico pão francês com manteiga, presente no desjejum da maioria dos brasileiros, também ficou mais caro. Nos últimos 12 meses, o pãozinho subiu 4,66%, enquanto a manteiga teve alta de 4,97%.
Para quem prefere pão de forma, o impacto foi um pouco menor, com aumento de 2,27%. O tradicional pão de queijo, também comum no café da manhã, subiu 8,33%.
Laticínios e ovos em alta
Os preços dos laticínios também apresentaram elevação. O leite longa vida subiu 11,11% e o queijo, 4,88%. Para aqueles que apreciam a combinação queijo com presunto, é bom preparar o bolso: o preço da carne teve alta de 2,39%.
Os ovos, item essencial na mesa dos brasileiros, também encareceram. O produto apresentou alta de 10,49%, impactando quem consome o alimento frito, cozido ou mexido no café da manhã. (Com R7)