“Não é um sinal verde automático. É um benefício que depende do comportamento seguro e consciente dos condutores. A regra básica continua, o maior protege o menor.” Afirmou o secretário municipal de Engenharia de Trânsito, Tarcísio Abreu.
Medida está prevista no Código de Trânsito Brasileiro e permite a conversão à direita com o semáforo fechado, desde que respeitadas regras de segurança viária
A expansão das faixas de Direita Livre em Goiânia tem contribuído para maior fluidez no tráfego urbano. Com a mais recente ampliação, a capital passa a contar com 72 pontos onde a conversão à direita pode ser feita mesmo com o sinal vermelho, respeitando as normas de segurança viária previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
O secretário municipal de Engenharia de Trânsito, Tarcísio Abreu, alerta que a liberação da conversão não exime os condutores de atenção redobrada. “Não é um sinal verde automático. É um benefício que depende do comportamento seguro e consciente dos condutores”, afirmou. Ele reforça que a premissa básica de segurança continua sendo a proteção dos mais vulneráveis. “A regra básica continua, o maior protege o menor.”
Motoristas relatam ganhos de tempo
O motorista Carlos Vizboré destaca que a mudança teve impacto direto em seu trajeto diário. “É um ganho de tempo para a gente. Só de não ficar parado em um sinaleiro apenas para fazer a conversão à direita melhora muito. No trajeto que faço, eu percebo que já tive um ganho de 15 minutos para chegar mais cedo em casa”, relatou.
De acordo com o diretor de trânsito da Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET), Luís Tiago Santos, os pontos sinalizados têm apresentado resultados positivos na mobilidade urbana. “Com as placas indicativas, o motorista que precisa apenas virar à direita pode seguir sem esperar o sinal abrir, desde que respeite os pedestres, ciclistas e outros veículos”, explicou.
Além de reduzir o tempo nos cruzamentos, a iniciativa gera efeitos secundários benéficos, segundo ele. “A Direita Livre ajuda na diminuição de filas e do tempo de deslocamento, melhora a eficiência dos cruzamentos e reduz o consumo de combustível. Isso também tem reflexo ambiental, pois contribui para a redução da poluição do ar da cidade.”