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Casa Mundo

EUA retaliam e dobram tarifa contra a China, que chega a 104%

Administrador by Administrador
8 de abril de 2025
in Mundo
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Presidente dos EUA, Donald Trump, durante anúncio de novas tarifas contra produtos chineses, na Casa Branca – Carlos Barria/Reuters

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Com tarifa recorde, EUA desafiam Pequim, que promete manter postura firme no embate comercial

A Casa Branca anunciou nesta terça-feira (8) a imposição de uma nova tarifa de 50% sobre produtos chineses, em retaliação às medidas adotadas por Pequim na última semana. Com o novo percentual, o total da taxação sobre determinados itens pode atingir até 104% ao entrar nos Estados Unidos.

Karoline Leavitt, porta-voz do presidente Donald Trump, afirmou que a medida passa a vigorar a partir de 0h01 desta quarta-feira (9), no horário local (1h01 em Brasília). Segundo ela, embora o presidente acredite que “Pequim queira um acordo”, Trump “fará o que for melhor ao povo americano”. “Se a China se manifestar, ele será cordial, mas vai fazer o que for melhor ao povo americano”, disse Leavitt.

O prazo vale para todas as nações que foram alvo do pacote de aumentos tarifários anunciado na semana anterior. “Foi um erro a China retaliar. Quando a América é atingida, os EUA revidam com mais força. É por isso que teremos as tarifas de 104% entrando em vigor ainda nesta noite”, afirmou a porta-voz.

Questionada sobre as condições para uma eventual negociação com Pequim, Leavitt respondeu que seria “imprudente” prever em que termos um entendimento poderia ser alcançado.

Ao assinar nesta terça um decreto que estimula o uso de carvão mineral, o presidente Trump comentou brevemente sobre as tarifas, classificando-as como “um tanto explosivas”. Ele afirmou ainda que o governo estaria arrecadando “US$ 2 bilhões por dia” com a medida e declarou que “o dinheiro está entrando em um nível que nunca vimos antes”. O republicano disse também que mais de 70 países já procuraram Washington com o objetivo de negociar acordos comerciais.

Apesar das críticas reiteradas à China, Trump não comentou diretamente a previsão de novos aumentos nas taxas.

Na semana passada, o republicano havia informado que as importações chinesas seriam atingidas por uma tarifa de 34% a partir desta quarta-feira. Em fevereiro, já havia sido anunciada uma alíquota de 20%, o que elevava o total para 54%. Agora, com o acréscimo de 50 pontos percentuais, a taxação total pode mais do que dobrar o custo dos produtos chineses nos Estados Unidos.

Em resposta à primeira rodada de sobretaxas, o governo chinês anunciou, também na semana passada, uma retaliação de 34% sobre produtos americanos, com início previsto para quinta-feira (10). Na madrugada desta terça, Pequim reforçou sua posição e afirmou que “lutaria até o fim” diante do que classificou como chantagens tarifárias.

“O que os EUA estão fazendo é um erro em cima de outro e mais uma vez expõe a natureza chantagista do lado dos EUA, o que a China nunca irá aceitar”, afirmou o Ministério do Comércio chinês, em nota oficial. Segundo o comunicado, “se o lado americano insistir em ir por esse seu caminho, a China irá acompanhá-lo até o fim”.

O governo chinês também indicou que poderá adotar novas “contramedidas para proteger seus direitos e interesses”. O ministério reiterou que as tarifas americanas são “um bullying unilateral”, enquanto as medidas tomadas por Pequim seriam “legítimas”, voltadas à “soberania, segurança e interesses de desenvolvimento” do país.

Com a escalada da guerra comercial, os mercados reagiram de forma negativa. O dólar registrou forte valorização e voltou a ser negociado a R$ 6 pela primeira vez em 2025, com alta de 1,43%. A moeda fechou o dia a R$ 5,996, após mínima de R$ 5,861. Em apenas quatro dias úteis, a valorização foi de quase R$ 0,40 — na última quinta-feira (3), o dólar havia fechado a R$ 5,629.

A Bolsa de Valores de São Paulo seguiu a tendência negativa. Após operar em alta superior a 1%, o Ibovespa reverteu os ganhos e encerrou o pregão com queda de 1,31%, aos 123.931 pontos.

Em Nova York, os índices acionários também sofreram perdas expressivas. O S&P 500 recuou 1,57%, o Nasdaq caiu 2,15% e o Dow Jones perdeu 0,84%, após abrirem o dia em alta de mais de 3% com rumores de que o governo americano poderia amenizar a retaliação.

Antes do anúncio oficial, Trump indicou disposição para negociar com os chineses, ao afirmar, em publicação na Truth Social, sua rede social, que “a China também quer fazer um acordo, com urgência, mas eles não sabem como começar”. E concluiu: “Estamos aguardando a ligação deles. Vai acontecer!”.

O presidente também comentou ter mantido uma conversa com o presidente interino da Coreia do Sul, Han Duck-soo. “Temos os limites e a probabilidade de um grande ACORDO para ambos os países. A equipe deles está a bordo de um avião a caminho dos EUA, e as coisas estão indo bem”, escreveu.

As declarações reforçam o discurso da Casa Branca de que vários países estariam procurando Trump para negociar, o que teria ajudado a suavizar parte da tensão nos mercados após dias de volatilidade.

Apesar da linha dura adotada por Washington, bilionários próximos ao presidente demonstraram desconforto com o impacto das tarifas. Elon Musk, aliado de primeira hora de Trump, reagiu a uma entrevista do conselheiro presidencial Peter Navarro à CNBC. Navarro afirmou que Musk “não é um fabricante de carros, mas um montador” que se beneficia de peças importadas de baixo custo.

Musk respondeu com ironia e agressividade no X (antigo Twitter), ao dizer que Navarro é “mais burro que um saco de tijolos” e que a alegação é “falsa”. A reação ocorre no momento em que a Tesla enfrenta protestos em diversos países e enquanto Musk tenta convencer Trump a rever as tarifas impostas à China, conforme revelou o Washington Post.

Tags: ChinaEconomiaEUAGuerra ComercialmundoSobretaxas de Importação
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