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Casa Mundo

EUA contestam envolvimento na guerra da Ucrânia; Europa busca soluções para crise

Administrador by Administrador
6 de março de 2025
in Mundo
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Soldado ucraniano perto de canhão na região de Bakhmut, no leste da Ucrânia - GETTY IMAGES

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Senador republicano ecoa discurso de Trump e Putin ao afirmar incerteza sobre o fim da guerra na Ucrânia

Senador republicano ecoa discurso de Trump e Putin ao afirmar incerteza sobre o fim da guerra na Ucrânia

O governo de Donald Trump passou a classificar a guerra na Ucrânia como um conflito por procuração entre os Estados Unidos e a Rússia, marcando uma mudança na narrativa americana sobre o confronto. Enquanto isso, líderes europeus se reúnem para discutir formas de manter o apoio a Kiev, aprofundando as divisões dentro do Ocidente sobre os rumos da crise iniciada com a invasão russa há três anos.

“O presidente Trump vê esse conflito como uma guerra estagnada e, na prática, um embate indireto entre potências nucleares, com os EUA apoiando a Ucrânia contra a Rússia”, afirmou o secretário de Estado, Marco Rubio, em entrevista à Fox News na quarta-feira (5). “Esse conflito precisa terminar, mas ninguém tem uma solução concreta para isso”, acrescentou, justificando a recente suspensão da ajuda militar americana a Kiev, que incluía o envio de armas e o compartilhamento de informações de inteligência.

A declaração de Rubio reflete a retórica do Kremlin, que desde o início do conflito sustenta a tese de que a guerra na Ucrânia é impulsionada pelo Ocidente. Antes disso, Trump já havia reforçado sua proximidade com o presidente russo, Vladimir Putin, ao iniciar negociações bilaterais sem a participação da Ucrânia ou da União Europeia. Em suas falas, o presidente chegou a responsabilizar diretamente Volodimir Zelenski pelo início da guerra.

A crise escalou na última semana, quando um desentendimento entre Trump e Zelenski resultou no fracasso de um acordo de exploração mineral, que poderia ter mantido laços entre Washington e Kiev, mesmo sem garantias formais de segurança. Com o rompimento, Zelenski voltou-se para os europeus em busca de apoio, chegando a afirmar que aceitaria a “liderança” de Trump em um processo de paz. A mudança de tom foi celebrada em Moscou.

A Europa, por sua vez, encontra-se diante de um impasse. Com a mudança de postura dos EUA, líderes europeus buscam redefinir suas estratégias para sustentar a Ucrânia. Trump sempre defendeu que a guerra é um problema europeu e criticou o que considera um gasto excessivo dos EUA com a Otan.

União Europeia propõe pacote de US$ 860 bilhões para defesa

Enquanto os EUA se afastam da crise, a União Europeia tenta reforçar sua capacidade militar. Líderes do bloco estão reunidos em Bruxelas para discutir um plano de US$ 860 bilhões destinado à modernização da indústria de defesa e ao rearmamento dos países membros. O presidente ucraniano também participa da cúpula.

O montante proposto tem um forte peso simbólico, pois representa o valor que a Europa teria investido se seguisse a recomendação de Trump para destinar 5% do PIB ao setor de defesa. Atualmente, a meta estabelecida pela Otan é de 2%, alcançada por 24 dos 32 países membros.

Em 2024, os países europeus da Otan destinaram US$ 442 bilhões para defesa. Em comparação, os gastos militares da Rússia foram estimados em US$ 461 bilhões, considerando a paridade de poder de compra, que torna a produção militar russa mais barata devido aos custos reduzidos de mão de obra e matéria-prima.

Embora Trump alegue que os EUA sustentam a Otan, os números mostram uma realidade diferente. No orçamento da aliança militar, que foi de US$ 5 bilhões em 2024, os Estados Unidos contribuíram com 16% — o mesmo percentual da Alemanha, seguidos pelo Reino Unido e França (10%) e pela Itália (8%), com os demais países aportando valores proporcionais ao tamanho de suas economias.

O plano europeu não se limita ao aumento do orçamento militar, mas inclui incentivos fiscais e financiamento à indústria de defesa. A proposta foi bem recebida pelo setor, impulsionando as ações de empresas do ramo nas bolsas europeias nesta semana. Ainda assim, especialistas questionam a viabilidade da iniciativa no curto e médio prazos.

Divisões na Europa e impactos no campo de batalha

Os impactos da incerteza ocidental ficaram evidentes com um ataque de míssil russo à cidade natal de Zelenski, Krivii Rih, na quarta-feira, que matou quatro pessoas. O episódio reforçou as dificuldades da Ucrânia em interceptar projéteis balísticos sem a tecnologia de satélites ocidentais.

Ao chegar à cúpula em Bruxelas, líderes europeus reforçaram promessas de investimento na defesa. “A Europa pode se rearmar mais rapidamente e de forma mais eficiente que a Rússia”, afirmou o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, cujo país lidera a Otan em percentual do PIB destinado à defesa, com 4,1%.

Outros líderes europeus, no entanto, enfatizaram a necessidade de manter os EUA envolvidos na equação. O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu que Washington deve participar de qualquer solução para o conflito. O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, também insistiu na importância dos americanos: “Precisamos garantir a segurança da Ucrânia no pós-guerra, e os EUA devem fazer parte desse processo”.

Até o momento, Trump mantém uma postura divergente. O ex-presidente já indicou que sua prioridade é encerrar o conflito, o que analistas interpretam como uma possível acomodação dos interesses russos. Suas declarações sugerem que um acordo poderia envolver a aceitação da ocupação russa de 20% do território ucraniano e a neutralidade militar de Kiev — exigências centrais de Putin.

Líderes europeus como o francês Emmanuel Macron e o britânico Keir Starmer já chegaram a sugerir o envio de tropas para a Ucrânia, mas o Kremlin rejeita a ideia. Dentro da União Europeia, há também resistência ao apoio incondicional a Kiev. Os primeiros-ministros da Hungria, Viktor Orbán, e da Eslováquia, Robert Fico, se opõem à continuidade da assistência, em parte devido aos laços econômicos de seus países com a Rússia.

Outro ponto de debate na cúpula europeia é a possibilidade de expandir o chamado “guarda-chuva nuclear” da França para proteger mais países do continente. Macron voltou a propor a ampliação da dissuasão nuclear francesa, incluindo a transferência de caças com capacidade nuclear para parceiros como Alemanha e Polônia. A sugestão foi bem recebida por países do Leste Europeu, como a Lituânia, mas encontrou resistência da Alemanha, cujo chanceler insistiu que qualquer estratégia de segurança deve contar com a participação dos EUA.

Rússia celebra discurso de Trump e critica Macron

Enquanto os europeus tentam consolidar uma estratégia comum, Moscou reforça sua narrativa de que o Ocidente deseja prolongar a guerra. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou nesta quinta-feira (6) que as declarações de Macron provam que “a Europa quer continuar o conflito”, em contraste com o que chamou de “esforços de paz” de Trump.

O Kremlin também reagiu às sugestões de reforço da capacidade nuclear europeia. Peskov alertou que a França “não deveria ameaçar a Rússia”, destacando que Moscou mantém 1.700 ogivas nucleares prontas para uso, em comparação com as 290 do arsenal francês.

A mudança de posição dos EUA e a incerteza sobre o compromisso da Europa com a Ucrânia geram dúvidas sobre os próximos passos da guerra. Enquanto Kiev busca desesperadamente manter o apoio ocidental, Moscou vê a fragmentação política como uma oportunidade para consolidar sua posição e pressionar por um acordo em seus próprios termos.

Tags: EUAmundoOTANRússiaUcrâniaUnião Europeia
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