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Casa Saúde

Estudo global aponta que desigualdade social acelera envelhecimento cerebral

João by João
20 de julho de 2025
in Saúde
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Estudo global aponta que desigualdade social acelera envelhecimento cerebral

© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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Pesquisadores identificaram que a desigualdade socioeconômica, combinada à instabilidade política e à poluição do ar, exerce impacto direto sobre o envelhecimento cerebral.

Publicada na revista científica Nature Medicine, a pesquisa reuniu 41 especialistas de diferentes países, entre eles três brasileiros apoiados pelo Instituto Serrapilheira, organização privada sem fins lucrativos.

Inteligência artificial revela diferenças no envelhecimento

O estudo analisou dados de 161.981 indivíduos em 40 países, incluindo o Brasil. Para isso, foram empregados modelos de inteligência artificial e ferramentas de modelagem epidemiológica com o objetivo de calcular as chamadas “diferenças de idade biocomportamentais (BBAGs)”, uma medida que compara a idade cronológica com indicadores de saúde física, cognição, educação, funcionalidade e fatores de risco associados, como problemas cardiometabólicos e deficiências sensoriais.

Contexto social influencia declínio cognitivo

Ao desafiar a ideia de que o envelhecimento se limita a fatores genéticos e hábitos individuais, os autores indicam que o ambiente sociopolítico exerce papel decisivo no processo de deterioração funcional e mental.

“Os resultados mostram, de maneira marcante, que o local onde vivemos pode nos envelhecer de forma acelerada, aumentando o risco de declínio cognitivo e funcional. Em um país desigual como o Brasil, esses achados são extremamente relevantes para políticas públicas”, afirma o neurocientista Eduardo Zimmer, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Condições de governança e exclusão afetam saúde populacional

Entre os fatores associados ao envelhecimento acelerado estão baixos níveis de renda, degradação da qualidade do ar, desigualdade de gênero, migrações forçadas, ausência de representatividade política, restrições ao voto, liberdade partidária limitada e fragilidade institucional.

Em locais com alto grau de corrupção, baixa transparência e qualidade democrática reduzida, os efeitos sobre a saúde são mais evidentes. “A confiança no governo está associada a melhores condições de saúde”, aponta o estudo. Já em contextos de polarização política e desconfiança institucional, a mortalidade aumenta e as estratégias de saúde pública perdem eficácia.

De acordo com os cientistas, a exposição prolongada a regimes instáveis pode gerar quadros crônicos de estresse, deterioração cardiovascular e declínio cognitivo.

Diferenças regionais e impacto na política de saúde

A pesquisa também destaca variações geográficas significativas. Países europeus e asiáticos — como França, Alemanha, Suíça, China, Coreia do Sul, Israel e Índia — apresentaram ritmos mais lentos de envelhecimento. Já nações africanas, como Egito e África do Sul, registraram os processos mais acelerados. O Brasil ficou em posição intermediária entre os extremos.

“O local de nascimento e de moradia influenciam de maneira desigual o cérebro de todos. Viver na Europa, na África ou na América Latina tem níveis diferentes de impacto no envelhecimento por causa da disparidade na disponibilidade de recursos e acesso à saúde”, observa o pesquisador Wyllians Borelli, também da UFRGS.

Reduzir desigualdades é prioridade para envelhecimento saudável

Para os autores, os achados devem servir de alerta às autoridades públicas. “Antes de focar em riscos individuais, as autoridades de saúde devem priorizar a diminuição das desigualdades sociais e o desenvolvimento regional para promover um envelhecimento populacional mais saudável”, afirma Lucas da Ros, pesquisador da UFRGS envolvido no trabalho.

Tags: Desigualdade Socialdivulgação científicaEnvelhecimentoUFRGS
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