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Casa Mundo

Estados Unidos vivem erosão democrática sob novo mandato de Trump

Administrador by Administrador
17 de abril de 2025
in Mundo
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Estados Unidos vivem erosão democrática sob novo mandato de Trump

Em nova ofensiva contra o meio acadêmico, Trump mira Harvard e ameaça cortes de financiamento – Foto: Steven Senne/AP/picture alliance

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Desde que reassumiu a presidência há pouco mais de três meses, Donald Trump tem conduzido uma série de ações que, segundo especialistas, minam os fundamentos da democracia americana. O país vive um período de instabilidade interna, marcado por confrontos com instituições, desrespeito a decisões judiciais e retaliações a opositores.

De acordo com o Instituto Brookings, de Washington, o cenário revela “fissuras perigosas nos pilares da democracia americana”, com impactos em diferentes esferas do poder e da sociedade civil. A seguir, os principais focos de tensão no atual governo:

Conflito com universidades e ataque à liberdade acadêmica

A relação entre a Casa Branca e as universidades de elite se deteriorou ainda mais nesta semana. “Harvard é uma piada, ensina ódio e burrice, e não deve mais receber subvenções”, escreveu Trump na quarta-feira (16), em sua plataforma Truth Social, elevando o tom contra instituições de ensino superior.

A crítica se deu após acusações de que universidades como Harvard não estariam reprimindo com vigor manifestações pró-palestinas, interpretadas pelo governo como ameaças à segurança de estudantes judeus. No entanto, segundo analistas, a ofensiva tem como pano de fundo a visão da administração Trump de que essas instituições representam uma linha ideológica adversa, vinculada à esquerda.

Entre as exigências da Casa Branca para manter repasses federais estão o compartilhamento de dados de admissão dos alunos, além de critérios políticos para avaliação de professores e estudantes. O presidente da Harvard, Alan Garber, rejeitou a proposta. “Nenhum governo – independente de qual partido esteja no poder – deveria prescrever o que as universidades particulares podem ensinar, quem matricular ou contratar, e a quais campos de estudo e pesquisa pode se dedicar”, afirmou, alertando para os riscos à liberdade acadêmica e à autonomia universitária.

Enfrentamento ao Judiciário e uso político do Departamento de Justiça

O respeito às decisões judiciais tem sido posto à prova pelo governo Trump. Em diversas ocasiões, a Casa Branca ignorou veredictos de tribunais, inclusive em casos envolvendo deportações.

Um dos episódios mais controversos envolve Kilmar Armando Abrego-Garcia, deportado por engano para um presídio de segurança máxima em El Salvador, mesmo após ordem contrária do Supremo Tribunal dos EUA. Até o momento, o governo não atendeu à determinação judicial de repatriá-lo, o que motivou duras críticas da juíza federal Paula Xinis.

Juízes que impõem obstáculos às políticas de deportação vêm sendo atacados publicamente. James Boasberg, por exemplo, foi chamado de “radical de esquerda lunático”. Trump também ameaçou substituí-los por magistrados alinhados com seu governo.

Além disso, o Departamento de Justiça passou a ser utilizado como instrumento político. Logo nas primeiras semanas de mandato, o presidente afastou procuradores ligados a investigações contra ele e promoveu aliados a cargos-chave. Entre os nomeados está Todd Wallace Blanche, hoje procurador-geral adjunto dos EUA, e Pam Bondi, aliada de longa data de Trump, no comando da pasta.

Outro gesto simbólico foi o indulto concedido a quase todos os 1.600 condenados pela invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Pressão sobre a imprensa e restrições à liberdade de expressão

A hostilidade de Trump à imprensa ganhou novos contornos desde seu retorno ao poder. Em março, durante discurso no Departamento de Justiça, atacou redes como CNN e MSNBC, classificando-as como “corruptas e ilegais” e acusando-as de funcionar como “braço político do Partido Democrata”.

O presidente já havia ameaçado revogar licenças de veículos considerados adversários e cortou totalmente o financiamento das emissoras internacionais Voz da América e Radio Liberty, que agora enfrentam risco de fechamento.

Em outro episódio, a Associated Press teve seu credenciamento revogado para cobrir a Casa Branca após se recusar a utilizar o termo “Golfo da América”, exigido por Trump em referência ao Golfo do México. Apesar de a medida ter sido considerada ilegal por um tribunal, a decisão judicial foi ignorada, e os jornalistas da AP seguem impedidos de acessar o local.

Intervenção ideológica e vigilância no funcionalismo público

Ao anunciar, em discurso no Congresso, o fim da era de “burocratas não eleitos no poder”, Trump sinalizou um movimento de reestruturação administrativa que vem sendo conduzido pelo recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk, nomeado como consultor presidencial sem respaldo eleitoral.

Segundo o economista e ex-diretor do Escritório de Orçamento do Congresso, Douglas Holtz-Eakin, “eles não vão contra as repartições e departamentos que fazem coisas de que eles gostam, mas sim contra as instituições públicas com que não estão de acordo”.

Desde janeiro, agências como Receita Federal, Meio Ambiente e Saúde enfrentam cortes e demissões em massa. Programas de diversidade e inclusão foram extintos, normas ambientais flexibilizadas e os investimentos em saúde pública e assistência social drasticamente reduzidos. Agências como a USAID, voltada ao desenvolvimento internacional, também sofreram perdas severas de recursos – em decisões que, legalmente, deveriam ser submetidas ao Congresso.

Além disso, surgiram denúncias de que o DOGE estaria utilizando inteligência artificial para monitorar servidores públicos. Em ao menos uma agência federal, mensagens internas teriam sido analisadas com o objetivo de identificar e punir manifestações críticas ao governo. Para parlamentares da oposição, trata-se de uma verdadeira “limpeza política” do funcionalismo público.

Tags: Democracia ameaçada?Donald TrumpEUAIdeologiamundo
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