* Por Wilton Emiliano Pinto
📬 Numa tarde qualquer — dessas em que o tempo parece caminhar devagar e o silêncio ganha voz para sussurrar verdades antigas — encontrei um envelope esquecido no fundo de uma gaveta.
📄 Estava ali, adormecido entre papéis, lembranças e o tempo — com meu nome escrito pela minha própria mão.
Ao abri-lo, deparei-me com uma carta escrita anos antes, durante um curso sobre reforma íntima promovido por nossa querida Casa Verde.
Era uma carta endereçada a mim mesmo.
🧘♂️ Um exercício de introspecção.
✍️ Um compromisso com a alma.
💭 Uma tentativa sincera de dialogar com o que eu era… e com o que desejava me tornar.
Naquela época, ainda movido por inquietações, anseios e uma vontade genuína de crescer, escrevi sem medir o alcance daquelas palavras no futuro.
📦 Recebi a carta pelo correio semanas depois e, como tantas outras coisas que a vida empilha… guardei-a.
Sem reler.
Sem mergulhar novamente em seu conteúdo.
📆 Agora, tantos anos depois, ela reaparece.
E não como um bilhete antigo —
Mas como um espelho: refletindo um rosto conhecido e, ao mesmo tempo, transformado.
Ali estava um homem que perguntava com honestidade:
“Quem sou eu?”
E respondia com coragem:
“Devo mudar? Acredito que sim.”
💡 Era o início de uma conversa franca com a própria consciência —
O despertar de um caminho que só pode ser trilhado por dentro.
Naquela carta, reconheci não apenas dúvidas, mas também:
🌱 Decisões,
🌙 Intenções silenciosas,
👣 Passos pequenos — mas autênticos.
Uma sede de evolução…
🕊️ Não para parecer melhor —
Mas para sentir paz.
✨ Um desejo sereno de tornar-se um homem de bem:
— aquele que ama sem exigir,
— que perdoa sem rancor,
— que serve com humildade,
sem esperar aplausos.
🗓️ Lembro bem: algum tempo depois, em junho de 2018, escrevi uma segunda carta, também esquecida na mesma gaveta.
📨 Ela já não era um pedido por mudanças urgentes.
Era um reencontro mais calmo, mais amoroso, mais maduro.
Nela, senti que o espelho já não cobrava — apenas acolhia.
🙏 Havia menos perguntas e mais gratidão.
Era como se a alma dissesse ao corpo:
“Obrigado por tudo. Continuemos juntos.”
Não se tratava mais de vencer o mundo lá fora…
Mas de vencer a si mesmo —
✨ com ternura.
✨ sem pressa.
✨ sem dor.
Apenas o desejo profundo de viver o tempo que me resta com serenidade. 🧘♀️
Hoje, ao reunir essas duas cartas —
📝 Escritas por mãos iguais,
🕰️ Em tempos diferentes,
❤️ Por um mesmo coração,
percebo:
🛤️ A verdadeira jornada é de dentro para dentro.
É o caminho de quem se olha com franqueza,
se interroga,
se perdoa —
e segue.
🚶♂️ Não para ser perfeito.
Mas para ser inteiro.
🔧 A reforma íntima, compreendo agora, não é um troféu conquistado de uma só vez.
É um processo.
Uma escada invisível.
Cada degrau vencido é uma celebração 🎉
Cada tropeço, um ensinamento essencial 📚
E talvez o verdadeiro segredo esteja aí:
✨ Em nos tornarmos, aos poucos, alguém com quem vale a pena conversar — e conviver.
Alguém que, ao final da jornada, possa olhar-se nos olhos com serenidade e dizer:
💬 “Acho que está fazendo valer a sua caminhada.”
E então, com paz no coração…
🌅 Simplesmente seguir.
