Taxa nacional cai para 5,8%, com destaque para Santa Catarina e Goiás; Pernambuco lidera ranking do desemprego
A taxa de desemprego registrou queda em 18 unidades da federação no segundo trimestre de 2025, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas demais nove unidades, o indicador permaneceu estável em relação ao trimestre anterior.
Santa Catarina mantém menor taxa; Pernambuco lidera desemprego
Entre os estados com redução no índice de desocupação estão Santa Catarina (SC), Goiás (GO), Espírito Santo (ES), Rio Grande do Sul (RS), Mato Grosso do Sul (MS), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Ceará (CE), Maranhão (MA), Alagoas (AL), Amapá (AP), Piauí (PI), Paraíba (PB), Minas Gerais (MG), Pará (PA), Bahia (BA), Amazonas (AM) e Rio Grande do Norte (RN).
Pernambuco (PE), Distrito Federal (DF), Sergipe (SE), Acre (AC), Roraima (RR), Tocantins (TO), Paraná (PR), Mato Grosso (MT) e Rondônia (RO) tiveram estabilidade no período.
O levantamento aponta que as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). Já os índices mais elevados ocorreram em Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%).
Taxa nacional tem melhor resultado em mais de uma década
A média nacional de desemprego no trimestre foi de 5,8%, recuo em relação ao primeiro trimestre de 2025, quando estava em 7%. O percentual divulgado pelo IBGE representa o menor patamar para o segundo trimestre desde o início da série histórica, em 2012.
Escolaridade influencia taxa de desocupação
A pesquisa revela ainda que o desemprego é mais acentuado entre pessoas com menor escolaridade. Entre aqueles sem ensino médio completo, a taxa chegou a 22,7% no segundo trimestre de 2021, o maior nível já registrado na série histórica.
No recorte por nível educacional em 2025, o índice foi de 5,9% para quem tem ensino superior incompleto e de 3,2% para os que concluíram o curso superior.
Diferenças por gênero e cor ou raça
O estudo aponta que, entre abril e junho de 2025, o desemprego foi de 4,8% entre homens e 6,9% entre mulheres. No recorte por cor ou raça, a taxa ficou abaixo da média nacional para a população branca (4,8%) e acima entre pretos (7,0%) e pardos (6,4%).