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Casa Mundo

Cresce a preocupação entre judeus nos EUA diante de nova onda de violência antissemita

Administrador by Administrador
3 de junho de 2025
in Mundo
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Ataque planejado há um ano deixa oito feridos em marcha pró-reféns em Gaza

O ataque contra manifestantes judeus em Boulder, no Colorado, reacendeu alertas sobre a escalada do antissemitismo nos Estados Unidos. Durante um protesto pacífico em apoio aos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza, oito pessoas ficaram feridas após um agressor lançar coquetéis molotov contra o grupo. Segundo documentos judiciais, o suspeito, Mohamed Sabry Soliman, teria planejado o ataque por mais de um ano. Detido pelas autoridades, ele confessou querer “matar todos os sionistas”.

Série de episódios conecta violência à guerra em Gaza

Embora o atentado em Boulder já fosse grave por si só, a sequência de atos violentos de motivação semelhante tem gerado preocupação crescente. Pouco antes, dois funcionários da Embaixada de Israel foram mortos a tiros em Washington ao saírem de uma recepção em um museu judaico. Um mês antes, a mansão do governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, judeu, foi incendiada enquanto ele dormia com a família, na primeira noite da Páscoa judaica.

As autoridades afirmaram que, nos três casos, os agressores fizeram menções explícitas à Palestina ou aos ataques de Israel a Gaza. O padrão chamou a atenção de organizações judaicas, que veem uma perigosa fusão entre o antissionismo radical e a violência antissemita.

Medo crescente entre judeus americanos

“O que vimos nos últimos meses é um padrão alarmante de sentimento anti-Israel se manifestando em ataques contra judeus”, declarou Halie Soifer, diretora do Conselho Democrático Judaico da América. “Com cada novo ataque, nossa sensação de segurança se esvai.”

Uma das vítimas do atentado em Boulder, segundo relatos, era sobrevivente do Holocausto. A presença constante da ameaça — agora vinda não só da extrema direita, mas também de setores progressistas — tem gerado um clima de insegurança sem precedentes, especialmente em locais públicos.

Polarização atinge conselhos municipais e líderes religiosos

Em Boulder, ativistas pró-Palestina pediram ao Conselho Municipal que aprovasse uma resolução pedindo cessar-fogo em Gaza. As reuniões públicas, no entanto, foram marcadas por gritos, ameaças e episódios de intimidação. Um dos mais impactantes foi relatado pelo rabino Marc Soloway, que declarou ter sofrido agressões verbais e físicas em uma dessas sessões. Em carta pública, ele desabafou: “Muitos de nós não nos sentimos seguros nem apoiados em nossa própria cidade.”

A tensão chegou a tal ponto que circulou online um cartaz de “procurados” com os rostos de sete vereadores que não apoiaram a resolução, acusando-os de serem “cúmplices de genocídio”.

Levantamentos indicam alta recorde no antissemitismo

De acordo com a Liga Antidifamação (ADL), 2023 registrou o maior número de incidentes antissemitas já contabilizados em um único ano nos EUA. Mais de 58% deles envolviam elementos ligados a Israel ou ao sionismo.

Pesquisa realizada pelo Comitê Judaico Americano com 1.732 judeus, no outono de 2024, apontou que 93% consideram o antissemitismo um problema significativo no país. Quase um quarto dos entrevistados relatou ter sofrido comentários antissemitas no último ano, e 2% afirmaram ter sido agredidos fisicamente.

O ataque mais letal da história recente dos EUA contra judeus continua sendo o da sinagoga Tree of Life, em Pittsburgh, em 2018, que matou 11 pessoas. Nesse caso, o autor era motivado por ideologia supremacista branca, assim como o responsável pelo atentado à sinagoga de Poway, na Califórnia, em 2019.

Ativismo anti-Israel desafia fronteiras entre crítica política e intolerância religiosa

Apesar de especialistas alertarem que o antissemitismo de extrema-direita permanece uma ameaça considerável, a guerra em Gaza trouxe um novo vetor de hostilidade contra judeus, muitas vezes mascarado de militância política.

“Palavras perigosas se transformam em ações perigosas”, disse Stefanie Clarke, fundadora da Stop Antisemitism Colorado. Ela observa que slogans como “globalize a Intifada”, usados em protestos, podem servir de incitação à violência em espaços judaicos.

Amy Spitalnick, do Conselho Judaico de Assuntos Públicos, foi enfática: “Quando judeus são atacados em protestos contra Israel, isso deve ser reconhecido e condenado como antissemitismo — sem ambiguidade”.

Reação política e uso eleitoral do tema

O presidente Donald Trump se manifestou nas redes sociais condenando os ataques e criticando seu antecessor, Joe Biden, por permitir a entrada legal de Soliman no país. A administração Trump tem dado destaque ao combate ao antissemitismo, embora medidas controversas — como cortes temporários em subsídios de segurança para sinagogas — tenham gerado críticas.

Trump assinou, em janeiro, um decreto que visa combater “discriminação antissemita sem precedentes”, com foco em instituições de ensino. Críticos apontam, no entanto, que parte desse discurso visa intensificar embates com universidades e fortalecer a pauta migratória conservadora.

( Com The New York Times )

Tags: BoulderColoradoEUAJudeus americanosmundoSemitismo
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