O registro incomum foi feito por uma mulher em um passeio de caiaque no Parque Estadual de Silver Springs e mostra dezenas de macacos-rhesus mergulhando das árvores
O que deveria ser um passeio de caiaque tranquilo transformou-se em uma cena notável, digna de registro. Durante uma visita ao Parque Estadual de Silver Springs, na Flórida, Estados Unidos, a turista Trenda Kitchen flagrou dezenas de macacos mergulhando repetidamente das árvores em direção ao rio.
O vídeo, gravado no último dia 16, mostra os animais pulando um após o outro na água, o que a turista descreveu, entre risadas, como uma verdadeira “chuva de macacos”. Kitchen navegava pelos canais do parque, próximo à cidade de Ocala, quando o local foi tomado pela movimentação dos macacos-rhesus brincando e se refrescando no rio.
[Assista ao vídeo da “chuva de macacos” em Silver Springs]
Reação da turista e origem dos animais
Kitchen registrou o momento com entusiasmo e risadas, comentando no vídeo: “eles estão pulando. olhem todos eles!”. Em outro ponto da gravação, ela acrescentou: “está chovendo macacos”, enquanto os animais continuavam a mergulhar nas proximidades de seu caiaque.
Segundo a Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida (FWC), os macacos-rhesus não são nativos da região; eles são originários da Ásia. A chegada desses primatas ao parque remonta à década de 1930, quando foram utilizados em um passeio turístico de barco temático e acabaram escapando para a natureza. Desde então, a população da espécie cresceu e se espalhou por toda a área do parque.
Alerta das autoridades e regras de segurança
A FWC elogiou a postura de Trenda Kitchen, que manteve uma distância segura dos animais durante o episódio. O órgão alertou que os macacos-rhesus podem apresentar comportamento agressivo e são potenciais transmissores de doenças, o que reforça a importância de evitar qualquer tipo de aproximação.
As autoridades informaram que alimentar macacos selvagens é ilegal na Flórida e pode acarretar multa de até US$ 500 e prisão de até 60 dias. Desde 2017, o estado proíbe explicitamente a alimentação de “primatas não humanos soltos” em ambientes naturais.



