Equipe de Carlo Ancelotti embala mais uma boa exibição, domina um rival invicto há 26 partidas e reforça a consistência do time titular rumo à Copa do Mundo.
Atuação convincente diante de um rival forte
A seleção brasileira manteve o embalo sob o comando de Carlo Ancelotti. Depois da goleada sobre a Coreia do Sul, o time voltou a apresentar desempenho seguro e venceu o Senegal por 2 a 0, encerrando uma série de 26 jogos de invencibilidade da equipe africana. Estêvão, artilheiro da era Ancelotti, e Casemiro marcaram ainda no primeiro tempo.
Defesa experiente garante segurança
O sistema defensivo, formado por Marquinhos e Gabriel Magalhães no miolo da zaga, Militão na direita e Alex Sandro na esquerda, sustentou uma atuação madura. Senegal, que tem em Sadio Mané sua principal referência, pouco conseguiu produzir. Ederson praticamente não trabalhou, limitando-se a uma única defesa ao longo do jogo. Militão ainda ofereceu bom apoio ofensivo, com participação ativa nas triangulações com Bruno Guimarães e Estêvão.
Meio-campo se consolida e participa decisivamente
Casemiro e Bruno Guimarães, cada vez mais ajustados, reforçam a condição de volantes titulares rumo ao Mundial. A dupla alternou pressões, equilibrou marcação e organização e foi decisiva na criação de jogadas. Mesmo sendo o mais recuado, Casemiro esteve envolvido nos dois gols: no primeiro, tentou um passe que acabou desviando e sobrando para Estêvão finalizar. No segundo, aproveitou cruzamento de Rodrygo em cobrança ensaiada e ampliou.
Volume ofensivo sustenta protagonismo
O desempenho ofensivo na etapa inicial foi o ponto alto da partida. Com Estêvão, Rodrygo, Vini Jr. e Matheus Cunha formando o quarteto de ataque, o Brasil apresentou movimentação intensa, tabelas frequentes e pressão alta bem coordenada. A defesa senegalesa não conseguiu acompanhar o ritmo e cedeu espaços durante todo o primeiro tempo, quando o time brasileiro concentrou a maior parte das chances criadas.
Novo esquema ganha força para a Copa
Apesar da indefinição sobre a permanência de Cunha entre os titulares — diante da possibilidade de uso de um centroavante de origem ou da entrada de nomes como Raphinha —, a estrutura ofensiva utilizada por Ancelotti desponta como forte candidata a ser mantida na Copa do Mundo. A partida contra a Tunísia deve indicar se o técnico repetirá a formação ou se aproveitará o duelo para observar alternativas entre os reservas.



