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Casa Brasil

Brasil tem as passagens aéreas mais caras da América Latina, aponta estudo

João by João
15 de setembro de 2025
in Brasil
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Brasil tem as passagens aéreas mais caras da América Latina, aponta estudo

© Daniel Basil/Gov Brasil/Wikipedia

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Concentração de mercado, ausência de low costs e custos estruturais explicam cenário; voos domésticos chegam a custar três vezes mais do que em países vizinhos

O Brasil lidera o ranking de preços médios de passagens aéreas na América Latina, mesmo em rotas de distância semelhante às de países vizinhos. Segundo levantamento da plataforma de inteligência turística Mabrian, a tarifa média nacional alcança US$ 135 (cerca de R$ 722), quase o dobro do Peru (US$ 70) e muito acima da Colômbia (US$ 43).

A alta chamou atenção durante a preparação da COP30, em Belém, quando passagens domésticas registraram valores elevados. Embora a extensão territorial e o peso do combustível expliquem parte dos custos, especialistas apontam que outros fatores estruturais tornam o Brasil um dos mercados aéreos mais caros do mundo.

Custos por milha

O Instituto de Investigações Econômicas da Bolsa de Comércio de Córdoba comparou preços de rotas domésticas entre Brasil, Argentina, Chile, Peru e Colômbia. O resultado foi desfavorável ao Brasil: cada milha voada custa em média US$ 0,093 (R$ 0,50), contra US$ 0,067 no Peru e US$ 0,043 na Colômbia.

Uma simulação feita pela DW Brasil mostra a diferença prática. Entre São Paulo e Rio de Janeiro (357 km), o voo mais barato encontrado partindo de Congonhas custava R$ 740. Na rota Buenos Aires–Córdoba (647 km), a tarifa era de R$ 251. Entre Lima e Cusco (571 km), R$ 237. Já Bogotá–Medellín (246 km) saía por apenas R$ 165.

Mercado concentrado e ausência de low costs

Ao contrário de países como México, Colômbia e Chile, onde companhias low cost prosperaram após processos de desregulamentação, o Brasil não conseguiu consolidar esse modelo. Aqui, três empresas (Gol, Azul e Latam) dominam o mercado, operando com estratégias semelhantes.

“O alto custo estrutural, a pesada carga tributária, a instabilidade monetária e a infraestrutura limitada dificultaram a entrada de modelos de baixo custo no Brasil”, afirma Emilio Inés Villar, da The Data Appeal Company – Almawave Group.

A tentativa mais próxima foi a Webjet, que operava com tarifas mais acessíveis, mas foi adquirida pela Gol em 2011 e teve as operações encerradas no ano seguinte.

Ambiente regulatório e judicial

Outro fator que desestimula novos players é a alta litigiosidade. De acordo com levantamento do Bernardi & Schnapp Advogados, o Brasil registra uma ação judicial contra empresas aéreas a cada 0,52 voos, enquanto nos Estados Unidos ocorre apenas uma a cada 2.585 viagens.

“As companhias aéreas brasileiras encontraram uma zona de conforto. O ambiente regulatório e judicial não é acolhedor para novos modelos”, avalia Adalberto Felibiano, especialista em economia do transporte aéreo.

Impacto das distâncias e falta de alternativas

A extensão territorial também influencia na composição de preços. Voos longos, como os que ligam Belém ou Manaus às capitais do Sudeste, têm rotatividade menor de aeronaves e, consequentemente, menor número de passageiros transportados. Em alguns casos, as tarifas ultrapassam R$ 2 mil em passagens de ida e volta.

Em países como Estados Unidos e Canadá, governos subsidiam voos em regiões remotas, como no Alasca. Na Argentina, a estatal Aerolíneas Argentinas mantém rotas deficitárias como parte da política de conectividade nacional.

No Brasil, apenas 2% dos municípios contam com serviço aéreo regular. O programa Voa Brasil, lançado em 2024 para oferecer passagens a R$ 200 a aposentados em voos de baixa ocupação, não atingiu o público esperado: apenas 1% dos bilhetes disponíveis foram vendidos.

Ausência de transporte ferroviário

Especialistas também destacam a falta de alternativas de transporte, como o ferroviário. Diferentemente da Europa, onde trens de alta velocidade competem com os aviões, o Brasil não conta com essa opção nem mesmo em rotas de alta demanda, como Rio–São Paulo.

“A ausência do trem-bala aumenta a dependência do transporte aéreo. Em outras regiões, a concorrência ferroviária ajuda a equilibrar preços”, explica Olivier Girard, sócio da Macroinfra.

Projetos de trem de alta velocidade chegaram a ser debatidos entre 2007 e 2014 e voltaram à pauta em 2023, com a autorização para a TAV Brasil explorar a ligação entre Rio e São Paulo.

(Fonte: G1)

Tags: AzulGolLatam
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