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Casa Saúde

Brasil mantém status de país livre do sarampo, apesar de casos pontuais e alerta nas Américas

Administrador by Administrador
30 de março de 2025
in Saúde
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Brasil mantém status de país livre do sarampo, apesar de casos pontuais e alerta nas Américas

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A informação foi reforçada por especialistas diante do crescimento de infecções pelo vírus em países das Américas.

Apesar da confirmação de três casos de sarampo em 2024, o Brasil continua com o status de país livre da doença, segundo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Para a gente perder essa recertificação, a gente tem que ter durante um ano, a partir do primeiro caso, cadeias de transmissão com o mesmo genótipo do vírus circulando”, explicou Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), unidade de referência regional da OMS para o sarampo.

Os casos confirmados no Brasil — dois em bebês gêmeos no Rio de Janeiro, que ainda não haviam atingido a idade mínima para vacinação, e um em mulher adulta no Distrito Federal, com histórico de viagem internacional — são considerados isolados pelo Ministério da Saúde. Segundo boletim da pasta, até 12 de março havia 110 notificações de casos suspeitos, sendo 22 ainda sob investigação.

Por se tratar de uma doença de notificação compulsória, qualquer suspeita deve ser imediatamente comunicada às autoridades sanitárias. Em situações confirmadas, um protocolo é acionado com rastreamento de possíveis infectados, bloqueio vacinal e reforço da imunização nos ambientes frequentados pelo paciente.

“O sarampo é causado por um dos vírus mais infecciosos que existem. Se alguém com sarampo chega em um ambiente com baixa cobertura vacinal, o vírus é transmitido para 17 pessoas, mais ou menos”, afirmou Marilda Siqueira. Como comparação, a covid-19 costuma apresentar taxa de transmissão para duas pessoas.

Cenário nas Américas preocupa

Relatório divulgado em 24 de março pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) indica aumento significativo de casos de sarampo no continente. Foram 507 registros até o momento, superando os números de todo o ano anterior. Os Estados Unidos concentram a maioria, com 301 casos e duas mortes, seguidos por Canadá (173), México (22) e Argentina (11). A Opas classifica o risco de disseminação como alto.

O histórico brasileiro demonstra como surtos em países vizinhos podem impactar diretamente o território nacional. Em 2017, a chegada de imigrantes da Venezuela, que enfrentava surto da doença, coincidiu com queda nas taxas de vacinação no Brasil. Em 2018, os casos se espalharam por estados próximos à fronteira e depois por outras regiões.

“Os culpados, por assim dizer, não foram os cidadãos da Venezuela. É porque naquela época nós já estávamos com deficiência na nossa cobertura vacinal. Hoje em dia, com todas as conexões que nós temos, principalmente através da aviação, naturalmente nós esperamos, não só no Brasil, um número de casos importados todos os anos”, disse Marilda. “O que a gente não pode ter é a formação de cadeias de transmissão. Temos uma ferramenta poderosa na mão, que é a vacina.”

Imunização: desafio e solução

A vacina contra o sarampo, desenvolvida nos anos 1960, passou a ser aplicada em larga escala no Brasil a partir da década de 1990. Hoje, está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Tríplice Viral, que também protege contra caxumba e rubéola.

A primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de idade, e a segunda, aos 15. Embora o Brasil tenha alcançado a meta de 95% de cobertura para a primeira dose em 2024, menos de 80% das crianças receberam a segunda.

“A eficácia dessa vacina é de 93% a 95%, o que significa que 5% a 7% das pessoas não vão responder de forma adequada. Então a gente faz a segunda dose por dois motivos: para evitar essa falha primária e porque, com o passar do tempo, a proteção diminui naturalmente, e o reforço prolonga essa proteção”, explicou Juarez Cunha, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Ele destacou ainda os impactos da pandemia de covid-19 na imunização infantil. “Durante a pandemia, caiu muito a cobertura vacinal. Se a gente teve 70% de cobertura, significa que 30% daquelas crianças não foram vacinadas no tempo correto. Se elas não foram vacinadas até agora, vão engrossar um grupo de suscetíveis.”

A vacina está indicada para pessoas de até 59 anos que não tenham sido imunizadas ou não tenham comprovação vacinal. Os dados das Américas mostram que o sarampo não afeta apenas crianças: quase metade dos infectados tem entre 10 e 29 anos.

Mesmo com menor risco de complicações, adultos transmitem o vírus normalmente, inclusive para bebês menores de 1 ano e imunossuprimidos, que não podem receber a vacina. Com 95% da população vacinada com as duas doses, a imunidade coletiva é suficiente para interromper a cadeia de transmissão.

Tags: Ministério da SaúdeOMSOpasSarampoVacinação
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