Ministro do STF libera acesso irrestrito da equipe de saúde do ex-presidente e rejeita manter prisão domiciliar
Atenção médica garantida
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que Jair Bolsonaro receba acompanhamento médico permanente enquanto estiver preso preventivamente. A decisão prevê atendimento integral, com equipe de plantão à disposição do ex-presidente.
Equipe de saúde com acesso liberado
Moraes também autorizou que os profissionais responsáveis pelo tratamento de Bolsonaro possam visitá-lo sem necessidade de aval prévio do STF — regra que segue diferente da imposta a aliados políticos, que precisam solicitar permissão formal para cada encontro. Antes da prisão, a defesa já havia pedido “prisão domiciliar humanitária”, alegando que o sistema prisional não teria estrutura para lidar com as comorbidades do ex-presidente, como câncer de pele e sequelas da facada de 2018.
Prisão preventiva após risco de fuga
Bolsonaro foi detido na manhã deste sábado. O ministro atendeu a um pedido da Polícia Federal ao entender que havia risco de fuga e que não havia mais condições de manter o regime domiciliar. A detenção não tem relação direta com o processo sobre a tentativa de golpe de Estado, que ainda aguarda julgamento definitivo.
Violação da tornozeleira e mobilização política
A decisão aponta que a tornozeleira eletrônica de Bolsonaro foi rompida pouco depois da meia-noite deste sábado. O despacho também menciona uma vigília convocada para a noite de hoje pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente ao condomínio onde o ex-presidente morava.



