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Às vésperas do conclave, ONG acusa favoritos ao papado de omissão diante de abusos sexuais na Igreja

Administrador by Administrador
2 de maio de 2025
in Mundo
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Às vésperas do conclave, ONG acusa favoritos ao papado de omissão diante de abusos sexuais na Igreja

Italiano Pietro Parolin e filipino Luis Antonio Tagle, cardeais favoritos para suceder Papa Francisco — Foto: Tiziana Fabi / AFP | Vatican News / Divulgação

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Organização Bishop Accountability critica o cardeal italiano Pietro Parolin e o filipino Luis Antonio Tagle pela forma como lidaram com casos de abusos envolvendo clérigos.

Enquanto o Vaticano finalizava a instalação da tradicional chaminé na Capela Sistina — de onde, a partir de 7 de maio, sairá a fumaça preta ou branca que anunciará se houve eleição de um novo papa —, a organização Bishop Accountability lançou duras críticas aos dois cardeais apontados como favoritos para suceder Francisco: o italiano Pietro Parolin e o filipino Luis Antonio Tagle.

Durante coletiva de imprensa, Anne Barrett Doyle, diretora da ONG, afirmou que ambos têm históricos preocupantes no enfrentamento de casos de abuso sexual na Igreja Católica. “Não podemos ter outro Papa que não tome medidas contra o acobertamento”, declarou.

Segundo Doyle, Parolin, atual secretário de Estado do Vaticano, estaria entre os membros da cúpula da Igreja que mais acumularam documentos sigilosos sobre o tema. “Pouco se falou sobre o envolvimento de Parolin em casos de abuso devido ao seu perfil diplomático”, disse, ressaltando que ele jamais exerceu o cargo de bispo diocesano.

A diretora também expressou preocupação com a eventual eleição do cardeal italiano. “Ficaríamos perturbados se ele se tornasse Papa, porque ele continua a encobrir informações e não é um modelo de transparência”, afirmou.

Doyle lembrou ainda que qualquer solicitação formal de dados sobre casos de abuso passa pela Secretaria de Estado, embora a responsabilidade também recaia sobre o Dicastério para a Doutrina da Fé. Ela citou como exemplo um pedido feito por autoridades australianas à Santa Sé, há anos, envolvendo centenas de vítimas, que não foi respondido. “A decisão de não cooperar com a Comissão Real constitui obstrução da Justiça”, afirmou.

A organização também criticou a recusa da Santa Sé em divulgar o relatório de 300 páginas produzido pelo arcebispo maltês Charles Scicluna e pelo espanhol Jordi Bertomeu sobre os escândalos de abuso no Chile, enviados pessoalmente por Francisco em 2018. “A Santa Sé não quer divulgar esse relatório, e isso é um acobertamento”, disse Doyle.

Parolin também teria trocado correspondências com o ex-cardeal norte-americano Theodore McCarrick, destituído por Francisco após denúncias de abuso. O Vaticano, posteriormente, publicou um relatório sobre o caso, indicando que os principais episódios de encobrimento ocorreram durante o pontificado de João Paulo 2º.

Críticas a Tagle e silêncio nas Filipinas

As críticas da Bishop Accountability também recaíram sobre o cardeal Luis Antonio Tagle. Embora Doyle não tenha apontado envolvimento direto de Tagle em casos de acobertamento, ela afirmou que o cardeal foi omisso diante do silêncio institucional da Igreja nas Filipinas, um dos países mais católicos do mundo.

“Tagle tem sido o bispo mais influente nas Filipinas nos últimos anos e é um cavalheiro quando fala sobre abuso e vítimas. Mas quando fomos às Filipinas, o que encontramos nos chocou. Lá, as vítimas de abuso estão tão assustadas que, até agora, apenas uma se manifestou publicamente”, relatou.

Doyle criticou o fato de a Igreja filipina jamais ter publicado diretrizes oficiais para prevenção de abusos. “Tagle nem conseguiu isso. O que podemos esperar se ele se tornar Papa?”, questionou.

Entre os poucos casos públicos no país, está o de Michal Gatchalian, que relatou ter sido abusado aos 17 anos e registrado uma queixa formal em 2002. “Apresentei minha queixa à polícia há mais de 23 anos. Fiz isso sozinho, sem apoio da família ou da comunidade. Agora, sou advogado, e muito pouco mudou. As mesmas ameaças, pressão e intimidação ainda estão presentes hoje”, afirmou.

Nome alternativo ganha força

O missionário irlandês Shay Cullen, que vive nas Filipinas desde 1969 e fundou a Fundação Preda, também criticou a atuação da Igreja local. Sem acusar diretamente Tagle, afirmou que a liderança do cardeal representou uma gestão ineficaz diante das denúncias. “Não houve esforços concretos para pôr fim ao encobrimento. Não fazer nada é como encobrir”, afirmou Cullen.

Cullen defendeu o nome do cardeal Pablo “Ambo” David como alternativa. Atual presidente da Conferência dos Bispos Católicos das Filipinas e nomeado cardeal em dezembro de 2024 por Francisco, David tem 66 anos e ficou conhecido por confrontar publicamente as violações de direitos humanos cometidas durante o governo de Rodrigo Duterte.

“Ele denunciou abusos e defendeu que crimes cometidos por membros do clero fossem julgados em tribunais civis. É uma pessoa íntegra”, afirmou Cullen. “Chegou a hora de um Papa filipino que defenda os direitos humanos e proteja as crianças.”

Segundo analistas, David pode surgir como alternativa caso os dois principais favoritos não consigam alcançar os 89 votos necessários nas primeiras rodadas do conclave. Sua atuação no Sínodo sobre a Sinodalidade o tornou conhecido entre pelo menos 60 cardeais.

Vaticano rebate acusações

Diante das críticas, o jesuíta Hans Zollner, considerado o maior especialista do Vaticano no combate a abusos, manifestou ceticismo quanto às denúncias da ONG. “O que Parolin disse não é verdade: como podem dizer essas coisas sobre Parolin?”, questionou.

Zollner afirmou que já havia conversado com especialistas suíços e orientado sobre os trâmites diplomáticos adequados para a solicitação de informações. Para ele, há uma tentativa de criar uma narrativa simplificada para um problema complexo.

Tags: ItáliaPapaPapa FranciscoVaticano
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