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Casa Brasil

Abin alerta para riscos ao processo eleitoral de 2026 e aponta interferência externa e crime organizado

Jeverson by Jeverson
2 de dezembro de 2025
in Brasil
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Abin alerta para riscos ao processo eleitoral de 2026 e aponta interferência externa e crime organizado
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Relatório da agência de inteligência destaca desinformação, avanço da inteligência artificial e radicalização religiosa como ameaças à estabilidade democrática

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) identifica a interferência estrangeira e a atuação do crime organizado como os principais riscos ao processo eleitoral de 2026. O alerta consta do relatório “Desafios da Inteligência — Edição 2026”, documento em que a agência apresenta sua avaliação sobre ameaças diretas e indiretas à segurança institucional do país no próximo ano.

Além desses fatores, o levantamento aponta o uso de tecnologias de inteligência artificial voltadas à desinformação e o avanço da radicalização religiosa como vetores capazes de corroer a confiança pública e fragilizar as instituições democráticas.

Democracia sob pressão digital

Segundo a Abin, o Brasil convive, desde 2018, com a circulação recorrente de conteúdos falsos sobre o sistema eleitoral, sobretudo em ambientes digitais. Esse fenômeno, avalia o órgão, estimulou mobilizações que colocaram em dúvida a legitimidade do processo democrático e culminaram nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Na ocasião, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. O ex-mandatário acabou condenado a 27 anos e três meses de prisão, sob a acusação de liderar uma tentativa de ruptura institucional.

À luz desse histórico, a agência projeta que o próximo pleito ocorrerá em um ambiente ainda mais complexo. Para a Abin, a possibilidade de ingerência externa “não pode ser subestimada” e pode se materializar por meio de campanhas sofisticadas de desinformação, ataques cibernéticos à infraestrutura eleitoral ou financiamento encoberto de grupos e movimentos com viés antidemocrático.

Interferência internacional e soberania

O relatório destaca que a articulação transnacional de grupos extremistas ampliou a escala e a sofisticação dessas ameaças. A troca de estratégias de propaganda e manipulação em fóruns internacionais, segundo a agência, gera ações coordenadas que afetam diretamente a soberania nacional.

“Atores estatais ou não estatais podem ter incentivos relevantes para promover a desestabilização do processo eleitoral, minando a confiança nas instituições e influenciando resultados a partir de interesses geopolíticos ou econômicos próprios”, afirma o documento.

Embora não mencione países específicos, integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstram preocupação com posturas adotadas por lideranças estrangeiras. Nos Estados Unidos, o atual presidente Donald Trump já manifestou apoio público a candidatos em eleições de outros países, condicionando inclusive ajuda internacional a vitórias políticas alinhadas aos seus interesses.

O tema também apareceu em declarações recentes de Lula contra a influência de grandes empresários na política global, num discurso interpretado como referência a Elon Musk, proprietário da rede social X.

Crime organizado e controle do voto

Outro ponto sensível levantado pela Abin diz respeito à presença de milícias e facções criminosas em áreas com baixa presença do Estado. Nessas regiões, grupos ilegais exercem controle territorial e interferem diretamente no comportamento eleitoral das comunidades.

De acordo com o relatório, essa influência vai desde o financiamento irregular de campanhas até a coação de eleitores e a imposição de candidaturas alinhadas aos interesses do crime organizado. Em situações extremas, registra a agência, há relatos de eliminação física de adversários políticos.

Inteligência artificial e desinformação

A deslegitimação sistemática das instituições democráticas aparece como tendência agravada pela incorporação de novas tecnologias. A Abin chama atenção para o impacto da inteligência artificial generativa e dos chamados deepfakes, que permitem a criação de conteúdos audiovisuais hiper-realistas em larga escala e a baixo custo.

Essas ferramentas, afirma o documento, podem ser utilizadas para forjar falas de candidatos, simular discursos inexistentes ou distorcer declarações reais, com alto potencial de engano. A polarização ideológica e a instrumentalização de crenças religiosas funcionariam como catalisadores desse processo, dificultando o diálogo democrático.

Outros desafios estratégicos

Além do cenário eleitoral, o relatório elenca outros desafios para 2026. Entre eles está a transição para a criptografia pós-quântica, considerada essencial para proteger transações financeiras, comunicações oficiais e dados sensíveis do Estado.

A Abin também alerta para o crescimento dos ataques cibernéticos autônomos, impulsionados por agentes baseados em inteligência artificial. O avanço dos grandes modelos de linguagem, segundo a agência, elevou o patamar de risco ao permitir que sistemas planejem e executem ataques de forma independente, ampliando as vulnerabilidades da infraestrutura digital brasileira.

Tags: ABINBrasilControle do VotoCrime OrganizadoDemocraciainteligência artificial
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