Defesa aponta que equipamento instalado próximo à sala estaria afetando o bem-estar do ex-presidente
Reclamações sobre desconforto
Detido desde 22 de novembro na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem relatado desconforto durante o período de custódia. Segundo interlocutores, o barulho constante de um gerador instalado ao lado da sala onde cumpre prisão estaria provocando dores de cabeça frequentes.
De acordo com familiares, a queixa já foi comunicada à direção da PF e mencionada por Bolsonaro em conversas com advogados e profissionais de saúde que o visitam. O ex-presidente permanece em uma sala de estado-maior, conforme previsto para autoridades com prerrogativa de foro.
Restrições de circulação
A circulação de Bolsonaro pelo prédio é limitada. Logo após a prisão, em 23 de novembro, ele foi visto nos corredores ao se despedir da esposa, Michelle Bolsonaro, durante a primeira visita recebida. O episódio gerou repercussão e levou a PF a reforçar as restrições de movimentação.
Desde então, o acesso do ex-presidente a outras áreas da superintendência tornou-se ainda mais controlado. Policiais instalaram películas nos vidros da sala para impedir que imagens internas fossem captadas pela imprensa.
Acompanhamento jurídico e médico
Bolsonaro segue monitorado por equipes médica e jurídica, enquanto o caso permanece sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa mantém diálogo com autoridades responsáveis pela custódia, buscando assegurar condições que considera adequadas ao cumprimento da pena.



