Capital registra mais de 27 mil casos de dengue em 2025 e reforça medidas de prevenção
“Ao eliminar os criadouros durante a estiagem, reduzimos a multiplicação dos mosquitos na estação das chuvas”, ressalta o secretário municipal de saúde, Luiz Pellizzer.
Situação epidemiológica
A Prefeitura de Goiânia reforça o alerta à população diante do avanço das arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya. Somente em 2025, foram confirmados 27.561 casos de dengue, além de 33.033 notificações e 34 óbitos relacionados à doença, números que evidenciam a necessidade de intensificar os cuidados coletivos e individuais.
Orientações da Secretaria de Saúde
Segundo o secretário municipal de saúde, Luiz Pellizzer, medidas simples podem reduzir significativamente os riscos de proliferação do mosquito. Entre elas estão:
- Guardar garrafas e vasos de cabeça para baixo
- Colocar areia nos pratos de plantas
- Armazenar pneus em locais cobertos
- Amarrar corretamente sacos de lixo
- Manter calhas limpas e desobstruídas
Eliminação de criadouros
A principal recomendação é eliminar pontos de acúmulo de água parada. Quintais, piscinas e calhas devem ser limpos regularmente, enquanto caixas d’água, cisternas e fossas precisam permanecer tampados e higienizados. Em áreas públicas e de lazer, o uso adequado das lixeiras e o descarte correto de resíduos são fundamentais para evitar focos do mosquito.
Ações da Prefeitura
As equipes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já realizaram mais de 2,2 milhões de visitas a imóveis em 2025, identificando mais de 32 mil focos do Aedes aegypti em 23 mil pontos distintos. Além disso, vistorias compulsórias são feitas em imóveis abandonados ou permanentemente fechados, amparadas pela Lei 13.301/2016, que autoriza a entrada de agentes em locais que representem risco à saúde pública.
Resistência dos ovos e importância da prevenção
A SMS destaca que os ovos do mosquito podem sobreviver por mais de um ano em ambientes secos, aguardando condições favoráveis para eclodirem. “Ao eliminar os criadouros durante a estiagem, reduzimos a multiplicação dos mosquitos na estação das chuvas”, ressalta Pellizzer.




