Estratégia municipal busca resposta rápida a riscos climáticos e acolhimento emergencial
“Queremos evitar tragédias e oferecer abrigo, alimentação e suporte com a maior brevidade possível. A prioridade é proteger vidas durante o período chuvoso”, afirmou a secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos, Erizania Freitas.
Ações emergenciais serão ativadas conforme alertas meteorológicos
A Prefeitura de Goiânia finalizou os ajustes do Plano Municipal de Contingência voltado ao acolhimento de pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social durante o período chuvoso. Coordenado pelo Gabinete de Crise, o plano estabelece diretrizes para garantir atendimento emergencial e minimizar os riscos associados às chuvas intensas, como alagamentos, quedas de árvores, rompimentos de fiação elétrica e exposição à água contaminada.
As ações serão acionadas conforme os alertas emitidos pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), permitindo uma resposta rápida e coordenada às ocorrências típicas da estação.
Regiões críticas e foco na Marginal Botafogo
O mapeamento realizado pela Defesa Civil identificou os principais pontos críticos nas regiões Central e de Campinas, com destaque para a Marginal Botafogo, onde há registros recorrentes de pessoas em situação de rua, inclusive dentro do canal. A presença nessas áreas representa alto risco durante eventos climáticos extremos.
Acolhimento ágil e suporte humanitário
Segundo Robledo Mendonça, coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil, o objetivo é garantir acolhimento imediato e seguro. “Queremos evitar tragédias e oferecer abrigo, alimentação e suporte com a maior brevidade possível. A prioridade é proteger vidas durante o período chuvoso”, afirmou.
A secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos, Erizania Freitas, reforçou o caráter preventivo do plano. “Definimos protocolos claros e integrados para que as equipes atuem de forma coordenada diante de qualquer alerta climático. Estamos preparados para agir conforme a necessidade”, destacou.
Abordagem social e encaminhamento para abrigos
A Semasdh será responsável pela abordagem social nos locais mapeados, realizando o acolhimento e encaminhamento das pessoas em situação de rua para abrigos e serviços de apoio. A atuação será intensificada sempre que houver risco associado às chuvas.
Vigência e integração institucional
O plano estará em vigor entre os meses de outubro e abril, com revisão anual. A elaboração envolveu diversas secretarias e órgãos, incluindo a Semasdh, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria de Infraestrutura Urbana, Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Defesa Civil Estadual e Cimehgo.



