Iniciativa da Prefeitura já abastece a merenda com hortaliças frescas e promove educação ambiental, inclusão social e economia solidária
“É gratificante ver nossos estudantes aprendendo a plantar e colher, e já levando para a mesa alimentos que eles mesmos cultivaram. Essa vivência amplia o aprendizado, fortalece hábitos saudáveis e contribui para a segurança alimentar das famílias”, declarou a secretária municipal de Educação, Núbia Faria.
A Escola Municipal Valdir Gonçalves de Aguiar, localizada no Jardim Tiradentes, foi palco da primeira colheita do Projeto Agricultura Urbana, lançado pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia em 5 de setembro. Em menos de um mês, os canteiros cultivados por alunos, professores e familiares renderam alface, coentro e couve, que passaram a integrar os lanches escolares, reforçando a alimentação com produtos saudáveis e de origem local.
“É gratificante ver nossos estudantes aprendendo a plantar e colher, e já levando para a mesa alimentos que eles mesmos cultivaram. Essa vivência amplia o aprendizado, fortalece hábitos saudáveis e contribui para a segurança alimentar das famílias”, declarou a secretária municipal de Educação, Núbia Faria.
O projeto é fruto da articulação entre diversos órgãos e entidades, como a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), o Sistema Faeg/Senar, a Emater, o Instituto Hebrom Humano e o Projeto Pare a Fome. A proposta consiste em transformar espaços públicos ociosos — especialmente em escolas e centros de convivência — em hortas comunitárias, com foco em sustentabilidade, educação ambiental, geração de renda e fortalecimento da economia solidária.
“O Projeto Agricultura Urbana é um exemplo da gestão do prefeito Leandro Vilela, que tem colocado a segurança alimentar como prioridade em Aparecida. Essa primeira colheita mostra que estamos no caminho certo, unindo educação, sustentabilidade e geração de oportunidades. E tudo isso só é possível graças à parceria com o Governo de Goiás, com o Sistema Faeg/Senar e com os demais parceiros que acreditam nesse projeto transformador”, afirmou o coordenador do programa, Jones Silva.
Inicialmente implantado em dez unidades escolares, o programa tem previsão de expansão para toda a rede municipal nos próximos anos. Além de promover capacitação técnica e sensibilização ambiental, parte da produção é destinada à merenda escolar, estreitando os vínculos entre a comunidade e o ambiente educacional.
A experiência também tem sido celebrada pelos estudantes. “Estamos aprendendo aqui com o programa a plantar e a colher. E agora podemos comer saudável e gostoso. Tem alface, coentro, couve, tudo gostoso e a gente está gostando muito de participar de tudo”, relatou João Miguel Pereira Silva, aluno da unidade.
A diretora da escola, Neuzelita Pereira, destacou o envolvimento coletivo e o impacto pedagógico da iniciativa: “Começamos em setembro com muita expectativa e, em poucas semanas, nossos canteiros já estão cheios de vida. Ver as crianças participando de cada etapa, da semente à colheita, é uma experiência transformadora para todos nós”, enfatizou.
