Mais de 12 mil prisões foram efetuadas e 81 mil vítimas de violência foram atendidas durante a ação.
A Operação Shamar, realizada em todo o território nacional, resultou em mais de 12 mil prisões entre 1º de agosto e 4 de setembro. O balanço, divulgado na terça-feira (9) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, mostra o empenho da ação no combate à violência doméstica e ao feminicídio.
Além das prisões, a operação também prestou assistência a 81.368 vítimas de violência doméstica e familiar, e 53.188 medidas protetivas de urgência foram acompanhadas. A força-tarefa também apreendeu mais de 2 kg de drogas, 632 armas de fogo, 11.902 munições e 648 armas brancas, que poderiam ter sido usadas em crimes.
Prevenção e conscientização
O Ministério da Justiça destacou que, além da repressão, a Operação Shamar também promoveu ações de prevenção e conscientização. Palestras, rodas de conversa e distribuição de material informativo foram realizadas em escolas, espaços públicos e comunidades, alcançando cerca de 13,6 milhões de pessoas em todo o Brasil.
O objetivo dessas atividades é ampliar o diálogo sobre igualdade de gênero, fortalecer a rede de apoio e encorajar a denúncia de casos de violência. Para isso, a operação mobilizou 65.628 agentes de segurança pública, que realizaram 181.267 procedimentos operacionais.
Rodney da Silva, diretor da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), ressaltou que a operação é “um marco da integração entre polícias civis, militares, técnico-científicas, penais, bombeiros e guardas municipais, que atuaram lado a lado com o Poder Judiciário, o Ministério Público e a sociedade civil”. Ele ainda afirmou que a prevenção, a repressão qualificada e o diálogo são “pilares para que se rompa o ciclo de violência e protegermos quem mais precisa”.