Versátil e presente na culinária brasileira, o alimento é fonte de energia, vitaminas e minerais essenciais
A mandioca, além de ser um dos símbolos da culinária nacional, é também uma raiz com alto valor nutritivo e consumida em diversos continentes. Rica em carboidratos, vitaminas e minerais, ela contribui para a saúde cardiovascular, fortalece o sistema imunológico e pode ser preparada de várias formas no dia a dia.
Origem e características
Cultivada desde o período Paleolítico, a mandioca se tornou base alimentar em países tropicais da América, África e Ásia. O arbusto pode atingir até três metros de altura e produz tubérculos subterrâneos que chegam a medir entre 30 e 60 centímetros, com peso médio de quatro quilos.
A casca é marrom, enquanto a polpa varia do branco ao amarelo-claro. Além do consumo direto, a raiz dá origem a produtos como a farinha e a tapioca, extraída do amido.
Valor nutricional
Cada 100 gramas de mandioca contém cerca de 160 calorias, quantidade superior à da batata inglesa ou doce. A composição da raiz reúne de 20% a 40% de amido, até 5% de açúcar e cerca de 2% de proteína.
Entre os nutrientes, destacam-se as vitaminas A e C, além de minerais como ferro, cálcio e potássio, que fazem da mandioca um alimento de alta relevância nutricional e aliado importante na dieta.
Benefícios para a saúde
O consumo regular de mandioca pode proporcionar diferentes efeitos positivos ao organismo:
- Saúde do coração: auxilia na redução do colesterol, estimula a circulação sanguínea, favorece a produção de plaquetas e tem ação anticoagulante.
- Sistema digestivo: melhora o funcionamento intestinal e ajuda a reduzir gases.
- Efeito detox: colabora na eliminação de toxinas do corpo.
- Cuidados com a pele: suas vitaminas e antioxidantes auxiliam na saúde dermatológica.
- Controle do ácido úrico: contribui para a redução dos níveis dessa substância, sendo indicada para pessoas com artrite.
- Imunidade: fortalece as defesas do organismo, com destaque para idosos.
Formas de consumo
Versátil, a mandioca pode ser preparada de diferentes maneiras: cozida, frita, assada ou transformada em farinha e tapioca. Além de acompanhar pratos típicos, pode substituir outros carboidratos, como arroz e batata, tornando-se alternativa prática e saborosa para diversificar a alimentação.
(Fonte: Gazeta de SP)