Capital goiana ocupa a sétima posição nacional em taxa de empreendedorismo e figura entre as cinco capitais com menor índice de desocupação
“O empresário quer montar um negócio, mas não consegue as licenças e acaba quebrando. Isso é muito triste. Por isso, a simplificação é fundamental. A parceria com o Sebrae é muito importante nesse processo. Esse trabalho conjunto é para melhorar a vida do empreendedor e criar condições de sucesso para quem gera emprego e renda em Goiânia”, afirmou o prefeito Sandro Mabel.
Goiânia é a capital com maior taxa de empreendedorismo do Centro-Oeste, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O índice atinge 19,1%, superando Cuiabá (16,9%), Campo Grande (14,4%) e Brasília (14,3%). No ranking nacional, a capital goiana ocupa a sétima posição, atrás apenas de Florianópolis (24,2%), Curitiba (23,3%), Vitória (20,9%), Belo Horizonte (20,2%), São Paulo (19,7%) e Porto Alegre (19,2%).
Pequenos negócios e geração de empregos
De acordo com o Sebrae, os pequenos negócios foram responsáveis por 61% dos novos postos de trabalho criados em 2025, colocando Goiânia entre as cinco capitais brasileiras com menor taxa de desocupação. Atualmente, a cidade conta com 295.167 empresas ativas, o equivalente a 31% de todos os empreendimentos mercantis com fins lucrativos do estado de Goiás.
Do total, 56,11% pertencem ao setor de serviços; 28,26% ao comércio; 9,73% à indústria; 5,46% à construção; e 0,44% à agropecuária. O estudo mostra ainda que 93% dessas empresas são de pequenos negócios e que o número de empreendimentos ativos cresceu 132% em uma década (2015–2025).
Desburocratização dos processos
O prefeito de Goiânia destacou a importância da simplificação para estimular novos empreendimentos. “O empresário quer montar um negócio, mas não consegue as licenças e acaba quebrando. Isso é muito triste. Por isso, a simplificação é fundamental. A parceria com o Sebrae é muito importante nesse processo. Esse trabalho conjunto é para melhorar a vida do empreendedor e criar condições de sucesso para quem gera emprego e renda em Goiânia”, afirmou.
O gerente da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Goiás, Francisco Lima, reforçou a necessidade de reduzir barreiras burocráticas. “Porque uma das dores dos pequenos negócios, principalmente quando a gente olha para o pequeno empresário, é a parte da burocracia. Eles acham difícil ou complexo essa atividade, principalmente da formalização e regularização dos seus negócios. Quanto mais simples a gente deixa para eles, mais a pessoa pode tomar o empreendedorismo como uma opção de vida”, avaliou.
Novos serviços para empreendedores
Para facilitar a abertura, alteração ou encerramento de empresas, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Agricultura e Serviços (Sedicas) tem investido na modernização de processos e ampliado canais de atendimento.
“Vamos inaugurar em breve a 3ª Casa do Empreendedor na região da Rua 44, com mais de 85% dos serviços empresariais já disponíveis nos atendimentos, o que facilita tanto para quem está começando quanto para quem precisa regularizar ou encerrar um negócio”, destacou o secretário Diogo Franco.
