quinta-feira, 21, agosto 2025
Click News
  • Home
  • Geral
  • Cidades
  • Economia
  • Política
  • Justiça
  • Brasil
  • Mundo
  • Esporte
  • Artigos
  • Polícia
  • Saúde
No Result
View All Result
  • Home
  • Geral
  • Cidades
  • Economia
  • Política
  • Justiça
  • Brasil
  • Mundo
  • Esporte
  • Artigos
  • Polícia
  • Saúde
No Result
View All Result
Click News
No Result
View All Result
Casa Mundo

Zelensky pode confiar em Trump? Futuro da Ucrânia está em jogo nas negociações de paz

Jeverson by Jeverson
19 de agosto de 2025
in Mundo
0
Zelensky pode confiar em Trump? Futuro da Ucrânia está em jogo nas negociações de paz

Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, chega à Casa Branca para encontro com Donald Trump e líderes europeus — Foto: Kenny Holston / The New York Times

Share on FacebookShare on Twitter

Presidente ucraniano busca garantias concretas dos EUA após declarações vagas de Trump na Casa Branca

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, enfrenta um impasse delicado nas negociações para tentar encerrar a guerra com a Rússia: até que ponto pode confiar nas promessas do presidente norte-americano, Donald Trump.

Garantias vagas e pressão por acordo

Durante reunião na Casa Branca, na segunda-feira (18), Trump afirmou que os Estados Unidos teriam um papel na segurança da Ucrânia caso Zelensky aceitasse firmar um acordo de cessar-fogo com o presidente russo, Vladimir Putin.

“Vamos garantir que funcione”, disse Trump ao lado de líderes europeus, em encontro que durou cerca de uma hora. “Se conseguirmos chegar à paz, vai funcionar. Não tenho dúvidas quanto a isso.”

Apesar do tom otimista, a fala do presidente americano levantou dúvidas sobre a consistência de seu compromisso, diante de seu histórico de posições voláteis em crises diplomáticas.

Expectativa europeia, cautela ucraniana

Líderes europeus avaliaram a reunião como positiva e enxergaram avanços para uma futura conversa direta entre Zelensky e Putin. Contudo, em Kiev, a desconfiança prevalece.

William B. Taylor Jr., ex-embaixador dos EUA na Ucrânia, destacou que apenas garantias políticas não bastam: “Eles não vão concordar ou aceitar uma promessa verbal. Isso não lhes dá a segurança de que precisam.”

Após o encontro, Zelensky revelou que as discussões incluíram a possibilidade de a Ucrânia adquirir US$ 90 bilhões em armamentos americanos por meio da Europa, além da venda de drones ucranianos aos Estados Unidos. Segundo ele, um acordo formal ainda precisa ser consolidado.

Mudanças de posição de Trump

O discurso de Trump marcou uma guinada em relação a declarações anteriores, quando sustentava que a proteção da Ucrânia deveria ficar sob responsabilidade exclusiva da Europa.

Dias antes, o presidente americano havia ameaçado “consequências graves” caso Putin não aceitasse um cessar-fogo imediato, condição imposta por Kiev para qualquer negociação. No entanto, após encontro com o líder russo no Alasca, Trump passou a adotar a preferência de Moscou por um acordo de paz mais amplo, sem exigir a interrupção imediata dos combates.

No fim de semana, Trump voltou a pressionar Zelensky, sugerindo que o ucraniano poderia encerrar a guerra “quase imediatamente” caso desejasse.

Apoio europeu e incertezas

Apesar da falta de clareza sobre os mecanismos de segurança, líderes europeus elogiaram os esforços diplomáticos de Trump. “O fato de você ter dito que está disposto a participar de garantias de segurança é um grande passo. É realmente um avanço”, afirmou Mark Rutte, secretário-geral da Otan.

Especialistas, contudo, alertam para a necessidade de compromissos práticos. Para Daniel Fried, ex-embaixador dos EUA na Polônia, uma saída viável seria que países europeus garantissem presença militar em território ucraniano em caso de novo ataque, com os EUA apoiando a estratégia a partir de países vizinhos.

“Não acho que Zelensky vá se contentar apenas com uma promessa verbal”, afirmou Fried.

Histórico de recuos e contradições

A cautela de Kiev também se explica pelo padrão de mudanças bruscas do presidente norte-americano. Trump já ameaçou retaliações severas contra o Hamas caso reféns em Gaza não fossem libertados, mas depois se afastou do tema. Durante seu governo, fez ameaças tarifárias a parceiros comerciais, recuando em várias ocasiões na última hora.

Sua postura em relação a Putin também variou entre acenos de cooperação e ameaças de sanções econômicas.

Reconhecimento da complexidade

Em tom de franqueza, Trump admitiu na Casa Branca que a guerra na Ucrânia tem se mostrado mais difícil do que o esperado. “Achei que este seria um dos mais fáceis”, declarou. “Na verdade, é um dos mais difíceis e muito complexos.”

( Com The New York Times )

Tags: Donald TrumpEUAmundoRussiaUcrâniaVolodimir Zelenski
Previous Post

A estrada, o rio e o tempo – Por: Wilton Emiliano Pinto

Next Post

PSDB perde último governador e enfrenta crise sem precedentes

Jeverson

Jeverson

Next Post
PSDB perde último governador e enfrenta crise sem precedentes

PSDB perde último governador e enfrenta crise sem precedentes

Ministro Luiz Fux se torna referência para defesa de Bolsonaro em ação sobre tentativa de golpe

Ministro Luiz Fux se torna referência para defesa de Bolsonaro em ação sobre tentativa de golpe

Fonte do Parque Vaca Brava é reativada e reforça compromisso ambiental em Goiânia

Fonte do Parque Vaca Brava é reativada e reforça compromisso ambiental em Goiânia

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Advertisement Banner

Recommended Reading

    TOP REVIEW

    Click News

    © 2025 ClickNews V3.0 - Desenvolvido e editado por Agência Hoover.

    Navegue em nosso Site

    • Home
    • Geral
    • Cidades
    • Economia
    • Política
    • Justiça
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Artigos
    • Polícia
    • Saúde

    Siga a Gente nas redes sociais!

    No Result
    View All Result
    • Home
    • Geral
    • Cidades
    • Economia
    • Política
    • Justiça
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Artigos
    • Polícia
    • Saúde

    © 2025 ClickNews V3.0 - Desenvolvido e editado por Agência Hoover.

    Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados.