Roy Cohen atribui longevidade à alimentação mediterrânea e pequenas mudanças no cardápio; rotina ativa e equilíbrio emocional também são pilares
Longevidade com lucidez: disciplina e escolhas conscientes
Chegar aos 101 anos com saúde, disposição e clareza mental é uma conquista rara — e, segundo Roy Cohen, não há segredo milagroso. O centenário norte-americano, ex-CEO de uma empresa farmacêutica, credita sua longevidade a uma combinação de dieta equilibrada, atividade física regular e acompanhamento médico constante.
Em entrevista ao Business Insider, Cohen destacou que pequenas mudanças na alimentação podem ter impacto profundo na saúde. “Se quero lanchar, como um pedaço de couve-flor, uma cenoura ou um pimentão vermelho. Como muito repolho e salada. Eu me mantenho em forma, tanto mental quanto fisicamente”, afirmou.
Os dois alimentos que Cohen excluiu do cardápio
A base da alimentação de Roy Cohen é a dieta mediterrânea, reconhecida por seus benefícios à saúde cardiovascular e cerebral. Ele evita ao máximo dois itens: alimentos processados e carne bovina. Em seu prato predominam ingredientes frescos, como peixes, vegetais variados e azeite de oliva — pilares desse estilo alimentar.
Além disso, Cohen prioriza nutrientes como ferro, zinco e vitamina B12, essenciais para a manutenção da energia e da função cognitiva. A escolha por alimentos naturais e ricos em micronutrientes contribui para a preservação da saúde física e mental.
Corpo em movimento e mente ativa
Mesmo após se aposentar aos 81 anos, Cohen manteve uma rotina de exercícios. Atualmente, realiza caminhadas leves de 20 minutos diários, com foco na mobilidade e na força muscular. Mas é na “ginástica mental” que ele deposita atenção especial.
O centenário administra suas finanças, cuida de tarefas cotidianas e evita se deixar dominar por emoções negativas. “Você não pode se dar ao luxo de ficar com raiva ou com ciúmes o tempo todo. Isso desgasta”, afirmou. Para ele, manter a mente afiada é tão importante quanto cuidar do corpo.
O que é a dieta mediterrânea
Inspirada nos hábitos alimentares de países como Itália, Grécia e Espanha, a dieta mediterrânea é associada à alta expectativa de vida e à baixa incidência de doenças crônicas. Ela prioriza o consumo de frutas, legumes, verduras, grãos integrais e azeite de oliva. Carnes vermelhas são consumidas com moderação, enquanto peixes, frutos do mar, ovos e laticínios aparecem em proporções equilibradas.
Mais do que um padrão alimentar, trata-se de um estilo de vida que valoriza refeições tranquilas, convívio social e prática regular de atividades físicas. No caso de Roy Cohen, esse conjunto de hábitos tem sido fundamental para viver mais — e melhor.
(Com Livia D’Ambrosio)