Medeiros elogia Eduardo Bolsonaro por articulação internacional que levou à punição do ministro do STF com base na Lei Magnitsky
Deputado celebra medida inédita
O deputado federal José Medeiros (PL-MT) classificou como um “marco histórico nas Américas” a decisão do governo dos Estados Unidos de sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na Lei Magnitsky. Segundo o parlamentar, a medida representa uma resposta internacional às denúncias de violações de direitos humanos atribuídas ao magistrado.
Medeiros atribuiu a iniciativa ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que, de acordo com ele, cumpriu um papel fundamental na articulação junto ao governo norte-americano. “Eduardo, filho de Jair Bolsonaro, acaba de mostrar ao mundo que os tiranos podem surfar na onda por um dia, mas chega a hora em que a onda quebra na praia”, afirmou.
Críticas ao Senado e apoio à mobilização externa
Para Medeiros, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro representa uma parcela expressiva da população brasileira que, segundo ele, vive “angustiada” com os rumos da Justiça no país. O parlamentar também criticou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pela demora em pautar pedidos de impeachment contra ministros do STF.
“Hoje é dia de reconhecer o esforço de Eduardo Bolsonaro, que, mesmo desacreditado, foi aos Estados Unidos fazer o trabalho que competia ao Senado: denunciar os abusos e buscar justiça para os perseguidos políticos do Brasil”, declarou. “Parabéns, Eduardo. Você representa milhares de brasileiros que até agora têm sofrido sob o chicote de Alexandre de Moraes.”
Consequências das sanções
Medeiros ressaltou que a Lei Magnitsky, criada para punir agentes públicos envolvidos em violações de direitos humanos e corrupção, tem abrangência global. Com a sanção, Alexandre de Moraes passa a figurar em uma lista de pessoas impedidas de manter relações financeiras com entidades norte-americanas, além de não poder entrar nos Estados Unidos.
“É um dia histórico para as Américas. Pela primeira vez, um ministro da Suprema Corte de um país democrático é punido por violar direitos humanos”, declarou o deputado. Segundo ele, a decisão também presta uma espécie de homenagem às vítimas de supostos abusos do Judiciário brasileiro, citando nomes como Daniel Silveira, Allan dos Santos, Ludmila Grilo, Oswaldo Eustáquio e Rodrigo Constantino.
( Com Edy Hilário )