Por Wilton Emiliano Pinto *
Estamos em julho — e com ele, as férias.
📚 Férias escolares. Férias do trabalho. Férias dos compromissos de sempre.
Tempo livre demais pode parecer um presente… ou uma armadilha.
É quando o tédio se insinua, e o vazio tenta se acomodar. Mas a mente, assim como o corpo, também precisa de movimento. Precisa ser nutrida.
Neste intervalo, escolhi preencher os espaços com leitura. E a obra que me chamou foi “Entre a Terra e o Céu”, psicografada por Chico Xavier, ditada pelo espírito André Luiz.
💡 Qualquer leitura tem valor, mas há livros que nos atravessam. Que não apenas informam — transformam.
E este é um deles.
Ler é alimentar a alma.
É permitir que o espírito se lembre do que o mundo tanto insiste em nos fazer esquecer.
🌀 Há sentimentos que não cabem na lógica:
Um aperto no peito, sem motivo.
Uma lágrima silenciosa, diante de uma cena simples.
Um medo súbito, ou uma ternura que brota do nada.
✨ Talvez seja a alma recordando o que a mente já esqueceu.
Ou o espírito sussurrando histórias que não começaram no berço, nem terminarão no túmulo.
📖 “Entre a Terra e o Céu” não é apenas um livro.
É um chamado sutil, um convite a ver a vida com os olhos da alma — onde tudo ganha outra profundidade.
Na narrativa, conhecemos Odila, Amaro e Zulmira — nomes comuns, vidas entrelaçadas por dramas que parecem cotidianos:
Um homem dividido entre duas mulheres.
Uma esposa em busca de aceitação.
Uma mãe, já desencarnada, ainda presa aos laços da Terra.
🌿 À primeira vista, um enredo simples. Mas basta virar algumas páginas para perceber:
O que parecia trivial é, na verdade, reflexo de vidas passadas.
Cada gesto carrega memórias antigas.
Cada dor oculta uma história ancestral.
Cada reencontro tem raízes que se perdem no tempo.
🌀 Nada é por acaso.
Nem os afetos, nem os conflitos.
Nem mesmo aquela dor que parece exagerada demais para a ocasião.
Quantas vezes nos revoltamos com o presente, sem perceber que ele é só o eco do ontem?
🌠 O livro nos lembra que a vida não é uma linha reta.
Ela é feita de ciclos, curvas, encontros e recomeços.
E quando não compreendemos os “porquês”, o Alto compreende.
Mentores espirituais como Clarêncio estão sempre por perto — respeitando nosso tempo, iluminando nosso caminho, sem jamais impor.
✨ Uma luz que orienta, mas não força.
✨ Que consola, mas não promete atalhos.
✨ Que ensina, com paciência, a arte do recomeço.
E então, compreendemos:
🎨 Viver é uma arte.
A arte de refazer trajetos.
De transformar dor em sabedoria.
De aceitar o perdão como libertação.
De amar com desapego — aceitando a dor da ausência, porque amar de verdade é libertar.
🌈 Existe, sim, um espaço invisível entre a Terra e o Céu.
Um território sutil onde a alma repousa, reflete, reencontra e se cura.
Onde o amor verdadeiro não conhece fronteiras — nem mesmo a da morte.
Onde espíritos se reconhecem pelo coração, mesmo quando os nomes se perdem na memória.
Porque todos estamos em jornada.
🌿 Em construção.
Em busca.
E cada passo dado com amor — ainda que silencioso — é um elo entre dois mundos.
💗 Quando a saudade apertar…
Quando a culpa bater…
Quando o perdão parecer distante demais… lembre-se:
Estamos todos aprendendo.
E cada gesto de ternura, cada palavra gentil, cada silêncio respeitado…
é um fio de luz que atravessa dimensões.
🕊️ A vida não termina aqui.
Nem começa onde pensamos.
Ela pulsa em outra frequência —
no invisível, no eterno.
📜 E lá, onde o tempo não pesa e a matéria não limita,
seguimos reescrevendo nossa história —
com fé, coragem, e o sincero desejo de sermos melhores.
🌺 Porque entre a Terra e o Céu,
existe um lugar onde tudo faz sentido.
E onde, enfim, percebemos que:
✨ a alma jamais esquece quem ama.
