“Ao invés de gastarmos com aterro privado, vamos investir na melhoria da nossa operação. É uma vantagem para o meio ambiente, para a economia, para a nossa cidade”, destacou o prefeito Sandro Mabel.
Gestão municipal quer fortalecer reciclagem, assegurar equilíbrio ambiental e financeiro, e evitar despesas com serviços privados
Equipes técnicas da Prefeitura de Goiânia e do Governo de Goiás irão conduzir, nos próximos dias, uma vistoria técnica no aterro sanitário da capital com o objetivo de verificar a segurança da operação atual. A iniciativa partiu do prefeito Sandro Mabel, após reunião com a secretária estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andréa Vulcanis, realizada na tarde desta segunda-feira (7).
A medida dá continuidade aos esforços da administração municipal para aprimorar o tratamento de resíduos e reduzir a dependência de aterros privados. “Ao invés de gastarmos com aterro privado, vamos investir na melhoria da nossa operação. É uma vantagem para o meio ambiente, para a economia, para a nossa cidade”, destacou o prefeito.
Em junho deste ano, um estudo técnico produzido pelo Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), entidade nacionalmente reconhecida por sua atuação em gestão e infraestrutura urbana, concluiu que o aterro sanitário de Goiânia é operacionalmente viável. O relatório recomenda a manutenção das atividades com foco em aperfeiçoamentos gradativos.
A última inspeção da Semad ocorreu no início de 2025. Desde então, segundo a prefeitura, foram realizadas melhorias significativas e está em curso um projeto para modernizar integralmente o espaço.
O prefeito também enfatizou que o equipamento possui uso estritamente local, em conformidade com o que prevê a legislação estadual, sem gerar impactos regionais. Ele mencionou a Lei nº 23.407, de 13 de maio de 2025, que determina o tratamento adequado de lixiviado (chorume) oriundo de aterros sanitários e industriais em todo o estado de Goiás.
A legislação estipula o prazo de um ano para adequações técnicas, o que permite à gestão municipal a implementação de um plano de modernização com prazo de 11 meses para assegurar o pleno funcionamento da estrutura. “Nosso objetivo é chegar ao lixo zero, com a utilização total dos resíduos sólidos”, afirmou o prefeito.