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Casa Mundo

Exportações de armas para Israel desafiam apelos por cessar-fogo

Administrador by Administrador
30 de maio de 2025
in Mundo
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Exportações de armas para Israel desafiam apelos por cessar-fogo

Tropas israelenses atuam na fronteira com Gaza em meio à crescente condenação global; Espanha pede suspensão de exportações bélicas – Foto: Amir Cohen/REUTERS

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Espanha propõe embargo internacional de armas a Israel em meio à crescente pressão por cessar-fogo em Gaza

A Espanha intensificou os apelos por uma ação internacional coordenada contra o fornecimento de armas a Israel, em meio ao agravamento da crise humanitária na Faixa de Gaza. Durante reunião do Grupo de Madri, realizada nesta semana sob organização do governo espanhol, o ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares, defendeu a interrupção do acordo de cooperação entre a União Europeia e Israel e propôs um embargo global ao envio de armamentos.

“Devemos todos concordar com um embargo conjunto de armas. O Oriente Médio não precisa de mais armamentos neste momento”, declarou Albares na abertura da conferência.

Participaram do encontro representantes de países como Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Turquia, Marrocos e Brasil, além de organizações intergovernamentais. No entanto, apenas uma parcela desses países mantém, de fato, exportações regulares de armamentos a Israel.

Capacidade militar de Israel se apoia em aliados e produção própria

Apesar dos apelos por restrições, Israel mantém ampla capacidade bélica, tanto por meio de sua própria indústria armamentista quanto pelo apoio de potências estrangeiras. Segundo o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI), o país ocupou o 15º lugar no ranking global de importadores de armas entre 2020 e 2024, com menos de 2% do total mundial, e reduziu suas importações em 2,3% nos últimos cinco anos.

Os principais fornecedores de armamentos a Israel são Estados Unidos, Alemanha e Itália — três aliados estratégicos que respondem por quase todo o arsenal adquirido externamente.

EUA seguem como maior fornecedor militar de Israel

Os Estados Unidos permanecem como o principal parceiro militar de Israel. De acordo com o SIPRI, cerca de dois terços das importações israelenses entre 2020 e 2024 foram de origem americana, incluindo aeronaves de combate, blindados e munições guiadas. A assistência militar dos EUA é parte de uma aliança histórica: entre 1946 e 2024, o apoio somou US$ 228 bilhões, segundo dados do Conselho de Relações Exteriores (CFR).

O atual acordo bilateral prevê o repasse de US$ 3,8 bilhões anuais até 2028, a serem gastos majoritariamente com empresas militares dos Estados Unidos. Mesmo diante de pressões internas, o Congresso americano rejeitou duas tentativas recentes — lideradas pelo senador Bernie Sanders — de bloquear vendas militares a Israel.

Alemanha mantém apoio militar apesar de críticas

A Alemanha também figura entre os principais exportadores de armas para Israel, responsável por cerca de um terço do fornecimento no período recente. O envio inclui fragatas, torpedos, veículos blindados e armamento pesado. Segundo o pesquisador Zain Hussain, do SIPRI, Israel aguarda ainda a entrega de submarinos fabricados na Alemanha.

Embora o chanceler Friedrich Merz tenha criticado as ações israelenses em Gaza — afirmando à emissora WDR que os objetivos da ofensiva são cada vez menos claros — o governo alemão não sinalizou mudanças na política de apoio. O ministro das Relações Exteriores, Johann Wadephul, reiterou nesta segunda-feira (27) que “a segurança e a existência de Israel são princípios fundamentais” da política externa alemã.

Em 2024, as exportações alemãs para Israel somaram mais de 131 milhões de euros, conforme dados oficiais. Em 2023, o volume havia ultrapassado 326 milhões de euros.

Itália envia armas, apesar de restrições legais

Embora a legislação italiana proíba o fornecimento de armas a países envolvidos em conflitos ativos, documentos oficiais revelaram que Roma continuou a exportar armamentos para Israel após o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023.

De acordo com levantamento da agência investigativa Altreconomia, a Itália vendeu cerca de 5,2 milhões de euros em equipamentos militares ao governo israelense ao longo do último ano. Somente no quarto trimestre de 2023, os repasses somaram 2,1 milhões de euros, contrariando declarações públicas do governo italiano de que os embarques haviam sido suspensos.

Europa divide-se sobre o embargo; impacto depende de Washington e Berlim

Embora países como França, Reino Unido e a própria Espanha tenham suspendido licenças de exportação, sua contribuição para o arsenal israelense é marginal — inferior a 0,1% do total. Ainda assim, análises do jornal britânico The Guardian indicam que milhares de itens militares britânicos foram enviados a Israel, mesmo após restrições formais.

Especialistas apontam que um embargo significativo exigiria a adesão dos principais fornecedores. “Para gerar impacto real sobre as capacidades armamentistas de Israel, seria essencial o envolvimento dos Estados Unidos e da Alemanha”, avaliou Hussain.

Tentativa espanhola tem valor simbólico e expõe tensão na UE

Segundo Catherine Gegout, professora de Relações Internacionais da Universidade de Nottingham, a pressão exercida pela Espanha tem um papel simbólico importante, ao sinalizar o descontentamento de parte da União Europeia com a política israelense.

“É improvável que apenas os países europeus críticos consigam influenciar a Alemanha, mas uma eventual mudança nos EUA alteraria esse equilíbrio”, disse Gegout à emissora DW. Ela destaca que o fornecimento contínuo de armas por Berlim “se tornou um problema político de grande magnitude dentro da própria União Europeia”.

Apesar da distância entre discursos e ações práticas, a iniciativa espanhola amplia a visibilidade internacional das críticas à ofensiva militar de Israel e pode fortalecer pressões por mudanças mais substanciais na política externa dos principais aliados de Tel Aviv.

( Com DW )

Tags: AlemanhaEspanhaEUAForneciemnto de ArmasGAZAIsraelmundo
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