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Final de ciclo monetário – Por Vivaldo Lopes

Administrador by Administrador
19 de maio de 2025
in Artigos
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© Getty Images

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Por Vivaldo Lopes *

A principal missão institucional do Banco Central do Brasil é preservar o poder de compra da moeda nacional, mantendo a inflação sob controle.

Com a economia brasileira enfrentando uma persistente inflação há vários anos seguidos, o banco central utiliza a sua principal ferramenta de política monetária que é aumentar a taxa de juros para desacelerar o consumo, conter preços e conduzir a inflação para a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3% ao ano.

Em sua última reunião, no início de maio, a diretoria do Banco Central aumentou novamente a taxa básica de juros (Selic) de 14,25% para 14,75%. No comunicado feito em seguida à reunião e na ata divulgada na semana seguinte, a autoridade monetária informa que o balanço de riscos da inflação ainda mostra certa resiliência de vários preços, especialmente dos itens de alimentação dentro e fora do domicílio, mercado de trabalho aquecido e lenta redução da atividade econômica.

A leitura mais detalhada dos comunicados mostra os primeiros sinais de que a direção do Banco Central vai manter a política monetária contracionista, mas deve encerrar o ciclo de altas, mantendo a taxa básica de juros em patamar elevado por período suficiente para esperar os efeitos sobre a atividade econômica, mercado de crédito, consumo das famílias e das empresas.

Em certo trecho da ata destaca que “… a política monetária restritiva já tem tido impactos no mercado de crédito, nas sondagens empresariais, no mercado de câmbio, balanços das empresas, assim como na moderação de alguns indicadores de atividade e do mercado de trabalho. Tais impactos são esperados e requeridos para a convergência da inflação à meta”.

Embora reconheça que a inflação ainda continua em patamar elevado, o BC indica que pode ter chegado ao final do ciclo monetário contracionista, podendo atuar em sentido diferente apenas se um conjunto de fatores muito desfavoráveis surgirem no horizonte das próximas reuniões.

Considerando que as medidas contracionistas apresentam resultados aparentes após período de maturação de seis a dezoito meses, ficou a impressão, entre especialistas, agentes econômicos e analistas financeiros, que a direção do Banco Central vai observar durante longo tempo os efeitos da política de restrição monetária, voltando a analisar a possibilidade de alteração apenas a partir do próximo ano.

Na semana seguinte à reunião, após rápida rodada de negociações, os governos dos EUA e China anunciaram um acordo temporário de “cessar fogo” na guerra comercial iniciada pelos americanos, melhorando consideravelmente o cenário macroeconômico global com seus reflexos positivos na economia brasileira que tem os dois países como seus maiores parceiros no comércio exterior. O acordo comercial temporário entre chineses e americanos retira as turbulências econômicas da economia mundial, estabelece condições para acordos com outros países e blocos econômicos. Conduz o comércio internacional e a economia global ao seu funcionamento normal. Como era antes da administração americana iniciar unilateralmente um verdadeiro embargo comercial a países do mundo inteiro.

A melhora no cenário mundial permite ao Comitê de Política Monetária do Banco Central focar suas análises no balanço de riscos inflacionários do mercado doméstico e da política fiscal expansionista da administração federal.

A melhora no ambiente internacional já apresentou os primeiros reflexos no mercado financeiro nacional, com leve redução dos juros futuros, queda da taxa de câmbio, movimentação da bolsa de valores brasileira e aumento do fluxo do comércio exterior (exportações e importações).

Com a ressalva que podem surgir turbulências econômicas inesperadas ou autopropelidas, todas as indicações são que o Banco Central deve manter a taxa básica de juros em 14,75% por um período longo, passando a fazer movimentos de suaves reduções somente a partir do primeiro trimestre de 2026.

* Vivaldo Lopes, economista formado pela UFMT, onde lecionou na Faculdade de Economia. É pós-graduado em MBA- Gestão Financeira Empresarial pela FIA/USP (vivaldo@uol.com.br).
Tags: ArtigosBanco CentralEconomiaInflaçãoTaxa de juros.Vivaldo Lopes
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