Pontífice citou o fim da Segunda Guerra Mundial e apelou por negociações de paz e libertação de reféns nos atuais conflitos armados
Em sua primeira oração dominical após o 8 de maio — data que marca o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa — o papa Leão XIV voltou a clamar pelo fim dos conflitos que assolam o cenário internacional. Durante a tradicional oração do Angelus, realizada neste domingo, o pontífice manifestou preocupação com as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza.
Referindo-se à invasão russa ao território ucraniano, o líder da Igreja Católica afirmou: “Que se faça o possível para alcançar uma paz autêntica, justa e duradoura”. Ele ainda defendeu a libertação de detidos e o retorno de crianças deslocadas às suas famílias: “Que sejam liberados os prisioneiros e que as crianças possam voltar à própria família.”
Francisco também voltou a se posicionar sobre a guerra entre Israel e o Hamas, descrevendo-se “profundamente triste” com a situação no Oriente Médio. Pediu um cessar-fogo imediato e a intensificação da ajuda humanitária: “Todos os reféns devem ser libertados”, disse, em referência às vítimas do sequestro durante os confrontos.
O papa concluiu mencionando o anúncio de um novo entendimento entre Índia e Paquistão, divulgado no sábado, como um sinal positivo no contexto diplomático regional. “Espero que através das próximas negociações possamos em breve chegar a um acordo duradouro. Mas quantos outros conflitos existem no mundo?”, questionou.