Decisão foi tomada para conter crise após nova derrota
A demissão de Fábio Carille pelo Vasco, oficializada após a derrota para o Cruzeiro neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, envolveu fatores que extrapolam o desempenho da equipe em campo.
Após ter renovado a confiança no treinador em rodadas anteriores, a diretoria decidiu agir prontamente para evitar uma possível queda livre, concretizando a saída logo após a derrota por 1 a 0, no Parque do Sabiá. A decisão, embora repentina, vinha sendo avaliada nos bastidores e foi assumida diretamente pelo presidente Pedrinho.
Pressão interna e ambiente deteriorado
Internamente, Carille seguia pressionado, e a demissão não causou surpresa entre dirigentes e jogadores. A principal motivação foi a instabilidade do time e a postura apresentada nas últimas partidas. A confiança do elenco no trabalho do treinador já dava sinais de desgaste, e o ambiente tornou-se cada vez mais pesado.
Declaração de Léo Jardim expôs o clima no elenco
A fala do goleiro Léo Jardim, após o revés para o Cruzeiro, exemplificou o sentimento interno:
“Não pode ficar dando desculpa, tem que superar as adversidades. Como equipe, precisa ter mais coragem pra jogar, assumir o jogo, acreditar que pode ganhar os jogos, principalmente fora de casa, onde a gente vem apanhando bastante, sofrendo bastante. É mudar a postura para que a gente possa conseguir os pontos fora também”, afirmou.
Números de Carille à frente do Vasco
Fábio Carille chegou ao Vasco no início de 2025. À frente da equipe, comandou 21 partidas, somando nove vitórias, cinco empates e sete derrotas, com aproveitamento de 50,8%. No período, o time marcou 28 gols e sofreu 21.