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Casa Saúde

Janeiro de 2025 registra o segundo maior número de mortes por dengue no país

Administrador by Administrador
21 de fevereiro de 2025
in Saúde
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O primeiro mês de 2025 já se tornou o segundo mais letal para a dengue na série histórica iniciada em 2000, ficando atrás apenas de 2024.

Até o momento, 126 óbitos foram confirmados, enquanto outras 248 mortes estão sob investigação. No mesmo período do ano passado, o número de vítimas fatais chegou a 438, o que indica que os dados de 2025 ainda podem se aproximar dos de 2024, a depender da conclusão das análises em andamento.

O estado de São Paulo concentra a maioria das mortes, com 111 registros confirmados e outros 233 casos sendo apurados. Diante da gravidade da situação, o governo paulista decretou estado de emergência em todo o território estadual nesta quarta-feira (19).

Na comparação com anos anteriores, além de 2024 e 2025, os janeiros mais letais ocorreram em 2010, com 86 mortes, seguido por 2013, que contabilizou 76 vítimas, e 2020, com 73 óbitos.

Apesar de os números de 2025 serem inferiores aos do ano passado, especialistas alertam que ainda é cedo para considerar um cenário menos severo para a dengue neste ano. Os meses de março e abril costumam ser os mais críticos para a doença. Em 2024, a epidemia teve início precoce, ainda em dezembro de 2023, favorecida por condições climáticas propícias à proliferação do mosquito Aedes aegypti.

“A dengue está sempre presente, mas, seguramente, teremos um número menor de casos do que em 2024”, afirma Fernanda Maffei, médica infectologista da Irmandade da Santa Casa e do Hospital Albert Einstein.

Já Rosana Richtmann, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, acredita que o índice de mortalidade registrado no ano passado não deve se repetir. Em 2024, mais de 6.000 pessoas morreram em decorrência da doença, tornando o Brasil o país com maior taxa de letalidade por dengue no mundo.

“Dengue não é uma doença que deveria matar. Algo estava muito errado nesses números do ponto de vista da assistência à saúde”, afirma Richtmann. Segundo ela, a redução dos casos depende da população e de medidas preventivas, enquanto a diminuição da mortalidade está diretamente ligada à qualidade do atendimento médico.

Com São Paulo registrando um aumento no número de mortes em relação ao mesmo período de 2024, especialistas alertam para uma possível sobrecarga no sistema de saúde. “Nós precisamos regionalizar o problema. Não adianta analisar o cenário nacional sem considerar que um estado como São Paulo apresenta um agravamento da situação”, ressalta Richtmann.

Leonardo Weissmann, médico infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e professor da Unaerp Guarujá (Universidade de Ribeirão Preto), destaca que diversos fatores podem influenciar a evolução da epidemia. “Se as medidas de controle forem reforçadas e mantidas, podemos observar uma desaceleração. No entanto, se houver falhas no combate ao mosquito, o cenário pode se agravar rapidamente. Além disso, a circulação de diferentes sorotipos do vírus pode impactar a gravidade da epidemia”, alerta.

O sorotipo 3 do vírus da dengue voltou a circular em São Paulo após anos de ausência, o que preocupa especialistas, pois grande parte da população não possui imunidade contra ele. Esse fenômeno pode servir como indicativo do que ocorrerá em outras regiões do país.

Para Alexandre Naime, professor de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a tendência é que 2025 supere 2024 como o ano mais crítico da série histórica. “Estamos diante de uma curva ascendente, principalmente nos estados mais populosos”, afirma.

Naime também critica a defasagem na atualização dos dados do painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, o que pode mascarar a real dimensão da epidemia. “As temperaturas continuarão subindo, as chuvas devem persistir. Diante dessas variáveis, é muito cedo para afirmar que 2025 será um ano mais brando”, avalia.

Em janeiro, o Ministério da Saúde criou o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para Dengue e outras Arboviroses, com o objetivo de fortalecer o monitoramento e as ações de combate à doença. Entre as iniciativas está a Caravana da Saúde, que busca intensificar as medidas de prevenção em diversas regiões do país.

Para Weissmann, um dos fatores que podem justificar a aparente queda nos casos de dengue em 2025 é a imunidade parcial adquirida pela população após a epidemia de 2024. Outra possibilidade é que a população esteja adotando medidas preventivas com mais rigor, como a eliminação de criadouros do mosquito e o uso de repelentes.

Entre as estratégias sugeridas para conter a doença, Rosana Richtmann defende a distribuição gratuita de repelentes em locais públicos, como parques, a fim de reduzir a exposição da população – uma iniciativa semelhante à adoção do álcool em gel durante a pandemia de Covid-19.

Os especialistas também ressaltam a importância da vacinação, especialmente da segunda dose, para os grupos prioritários. Atualmente, o imunizante está disponível no SUS para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Recentemente, o Ministério da Saúde autorizou os estados a ampliarem a vacinação caso haja risco de vencimento das doses em estoque.

Tags: Dengue
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