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Casa Saúde

Vacinação contra a dengue no Brasil: um ano após o início, procura ainda é baixa

Administrador by Administrador
10 de fevereiro de 2025
in Saúde
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Vacinação contra a dengue no Brasil: um ano após o início, procura ainda é baixa

Em um ano, 6.370.966 doses foram distribuídas no país, mas apenas 3.205.625 foram aplicadas - (crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Após um ano do início da campanha de vacinação contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS), a adesão ao imunizante ainda está abaixo do esperado.

Entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025, foram distribuídas 6.370.966 doses, mas apenas 3.205.625 foram efetivamente aplicadas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo definido pelo Ministério da Saúde. Os dados são da Rede Nacional de Dados em Saúde.

Esse grupo foi priorizado porque, segundo a pasta, concentra o maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos – que não podem receber o imunizante Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda, por restrição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O esquema vacinal prevê duas doses com intervalo de três meses entre elas.

Distribuição e critérios

A vacinação contra a dengue no SUS teve início em fevereiro de 2024, contemplando 521 municípios previamente selecionados. Essas cidades pertenciam a 37 regiões de saúde consideradas endêmicas e foram escolhidas com base em três critérios: ter mais de 100 mil habitantes, apresentar alta transmissão da doença no período 2023-2024 e registrar predominância do sorotipo 2 do vírus.

Atualmente, a distribuição ocorre em todo o país. As regiões de saúde contempladas são definidas pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), seguindo as diretrizes da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI). São priorizados locais com alta incidência da doença nos últimos 10 anos ou nos últimos meses.

A restrição de público e municípios decorre da limitada capacidade de fornecimento de doses. A primeira remessa recebida pelo Brasil, em janeiro de 2024, continha apenas 757 mil doses. Para o ano passado, o Ministério da Saúde adquiriu todo o estoque disponibilizado pela fabricante, totalizando 5,2 milhões de doses. Para 2025, foram contratadas 9 milhões de doses.

Prioridade para o SUS

Em comunicado divulgado em 2024, a Takeda informou que atenderia prioritariamente às demandas do governo federal, suspendendo contratos diretos com estados e municípios e limitando a distribuição na rede privada. O objetivo é garantir o fornecimento ao SUS conforme a estratégia vacinal estabelecida.

“Em linha com o princípio da equidade na saúde, a Takeda está comprometida em apoiar as autoridades de saúde”, afirmou a farmacêutica. “Temos garantida a entrega de 6,6 milhões de doses para 2024 e o provisionamento de mais 9 milhões de doses para 2025.”

Avanços regulatórios

A Qdenga foi registrada pela Anvisa em março de 2023, o que permitiu sua comercialização no Brasil. Em dezembro do mesmo ano, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação do imunizante ao SUS.

Em 2024, a vacina recebeu pré-qualificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda sua aplicação em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos em áreas com alta transmissão. Com isso, a Qdenga se tornou elegível para aquisição por agências da ONU, como Unicef e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

A OMS destaca a importância da ampliação do acesso a vacinas contra a dengue e incentiva o desenvolvimento de novos imunizantes. Atualmente, além da Qdenga, apenas uma vacina contra a doença – produzida pela Sanofi Pasteur – possui pré-qualificação da entidade.

Alerta para baixa adesão

A baixa procura pela vacina levou a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) a emitir um alerta em janeiro de 2025. A entidade destacou que, das doses distribuídas aos estados e municípios, apenas metade foi aplicada, o que compromete a eficácia da estratégia de imunização.

O alerta surge em um momento de preocupação, já que o sorotipo 3 da dengue voltou a ser detectado em várias regiões do país. Esse subtipo não circulava de forma predominante desde 2008, tornando grande parte da população suscetível à infecção.

Em resposta, o Ministério da Saúde reforçou que a vacinação não é a principal estratégia contra a doença devido à baixa disponibilidade de doses. A pasta aposta no Plano de Ação para Redução da Dengue e Outras Arboviroses, que inclui medidas para controle do mosquito Aedes aegypti. Além disso, em janeiro de 2025, foi reativado o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para monitoramento da situação.

Casos e mortes em alta

O Brasil registrou em 2024 a pior epidemia de dengue da história, com 6.629.595 casos prováveis e 6.103 mortes confirmadas. Em 2025, o cenário ainda preocupa: o Painel de Monitoramento das Arboviroses já contabiliza 230.191 casos prováveis e 67 óbitos, além de 278 mortes sob investigação. A incidência atual é de 108 casos para cada 100 mil habitantes.

Diante desse quadro, especialistas reforçam a importância da vacinação e das medidas de prevenção para conter a propagação da doença.

Tags: DengueMinistério da SaúdeVacina
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